Cartas da edição 59

Futebol de elite Entrevistar Juca Kfou­ri compromete todo o bom trabalho restante dessa reportagem (“Sem geraldinos e arquibaldos”, edi­ção 58). Claudio Yida Jr., pelo Twitter Política externa e a Líbia Artigo […]

Futebol de elite

Entrevistar Juca Kfou­ri compromete todo o bom trabalho restante dessa reportagem (“Sem geraldinos e arquibaldos”, edi­ção 58).

Claudio Yida Jr., pelo Twitter

Política externa e a Líbia

Artigo forte, atual e preciso (“Por dentro da Líbia”, edição 58). 

Rubens de Sousa, editor da ITV, Campinas (SP)

Escola nazista

Essa reportagem (“Mais cruéis que a seca”, edição 57) retrata uma situação que é a mais nefasta e hedionda que já li até hoje. Simplesmente uma das maiores imbecilidades que podem vagar e permear a mente do ser humano (se é possível chamá-lo assim). É da pior crueldade, é pecaminosa, maquiavélica, e tantos outros adjetivos que é impossível transcrevê-los. Essa reportagem tem, sim, de chegar ao conhecimento de todos, nas escolas, nos bares, nas instituições públicas, e sobretudo fazer parte da história do nosso país, para evitarmos que novos “deitadores”, ou simplesmente idiotas, governem o mundo e os povos. Devemos evitar novos casos como essa tragédia no Ceará. Que Deus tenha piedade dessas almas que tornaram possível tamanha atrocidade. É desalentador saber que isso ocorreu e ainda está ocorrendo.

Valmiro S., São Paulo 

Sem limites

Espero que meu tio consiga enviar o satélite, que é seu sonho desde criança (“Nem o céu é o limite”, edição 57).

Carlos Moura, Taubaté (SP)

MST e música

Beleza de reportagem, Walter (“Viola que cabe neste latifúndio”, edição 58). Parabéns.

Nei Oliveira, São Paulo 

João Gilberto

João é um gênio! Gênio vivo! (“João, made in Juazeiro”, edição 57).

Glayce Carvalho, São Paulo 

Justiça?

É uma grande baixaria mesmo essa Justiça do Brasil (“Fugitivo da injustiça”, edição 58). Em vez de dar penas assim para um bandido que vive roubando ou matando, vai dar para um pai de família. Julgar sem provas? Acho que esse tipo de coisa acontece porque ele não é milionário, porque se fosse já estava livre. Hoje é ele quem é julgado, amanhã, eu ou vocês. Vamos lutar por um país melhor, para que um dia nossos filhos possam viver de verdade uma vida digna.

Diego Montero, Osasco (SP)

E, no entanto, tantos poderosos no Brasil ficam impunes porque têm dinheiro para corromper o Poder Judiciário ou porque têm costas largas (“Fugitivo da injustiça”, edição 58). Haja vista quantos políticos se safam de julgamentos porque têm sua imunidade parlamentar, que os assegura a acabar com os recursos produzidos pelo povo, mas gozam desse mesmo povo quando fazem barbaridades. No dia 17 de abril “comemoramos” o aniversário do massacre ocorrido no Pará. Quem ficou preso? Onde está a Justiça brasileira? Será que já não é hora de levantarmos a cabeça, exigirmos nossos direitos?

Omirek, São Paulo

Andando de lado

Há duas conquistas na Constituição que devem andar para a frente: a universalização da educação e a da saúde. Todo cidadão brasileiro tem direito a cursar o ensino fundamental em uma escola pública e a cuidar do corpo no Sistema Único de Saúde. No SUS, porém, virou moda andar de lado, no estado de São Paulo (“Saúde pública na UTI”, edição 58). As tais parcerias com as Organizações Sociais de Saúde, à medida que “melhoram” o atendimento público, vão deixando o pobre usuário cada vez mais ao largo dos seus direitos. 

Marcela Goes, São Paulo