Arte, cultura e lazer

(Foto: Divulgação) Ousados O documentário Dzi Croquettes passeia pela irreverente trajetória do grupo carioca que abalou os pilares do cenário artístico brasileiro nos anos 1970. Andróginos, eles formavam um grupo […]

(Foto: Divulgação)

Ousados

O documentário Dzi Croquettes passeia pela irreverente trajetória do grupo carioca que abalou os pilares do cenário artístico brasileiro nos anos 1970. Andróginos, eles formavam um grupo de 13 bailarinos que se vestiam de mulher sem deixar de exibir barbas e corpos másculos. Usaram de deboche e ironia para contestar padrões sociais e sexuais, e provocaram a ditadura. Liza Minelli, Gilberto Gil, Miguel Falabella, Nelson Motta, Ney Matogrosso, Marília Pêra, Betty Faria e Cláudia Raia são alguns dos que contam histórias de sucessos, fracassos, assassinato e influências desse grupo que marcou época no teatro e em casas de show no Brasil e no mundo. O filme é uma espécie de memória afetiva de uma das diretoras, Tatiana Issa, filha de Américo Issa, na época técnico de som da família Dzi Croquette. Em DVD.

Canto de Tiê

Cantora Tiê (Foto: Divulgação)Depois do minimalista Sweet Jardim, a cantora e compositora Tiê lança seu segundo álbum, A Coruja e o Coração (Warner Music), com voz e violão doces e intimistas. A paulistana, que fez parte da banda de Toquinho antes de se “descobrir” compositora, regravou Só Sei Dançar com Você, de Tulipa Ruiz, traz o uruguaio Jorge Drexler na faixa Perto e Distante, faz uma versão dramática da brega Você Não Vale Nada e remete à filha na suave Na Varanda da Liz. Um disco despretensioso e gostoso de ouvir, como canto de passarinho. 

Amante improvávelEva Braun (Foto: Divulgação)

Em Eva Braun – A Vida com Hitler, a historiadora Heike Görtemaker esmiuçou a vida íntima da companheira do Führer e desmistificou a historiografia que sempre ressaltou sua posição à margem das decisões que levaram aos piores crimes do século passado. Heike teve acesso à primeira biografia acadêmica de Eva, descobriu que ela era amante de esportes, cinema música, dança e outras artes que, aliás, o ditador nazista também cultuava. R$ 51.

Matemática lúdica

auto-retrato Escher (Foto: Divulgação)

Noventa e quatro obras de Escher, o gênio da imaginação lúdica, ficarão expostas no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 17 de julho. Gravuras originais, desenhos e todos os trabalhos mais conhecidos do artista mostram de forma analítica o desenvolvimento da obra gráfica de Escher, conhecido por representar construções impossíveis e explorar o infinito. A chave para muitos de seus efeitos está na matemática, usada intuitivamente. Além das obras, a exposição O Mundo Mágico de Escher conta com instalações interativas e lúdicas e um filme em 3D. De terça a domingo, das 9h às 20h. Rua Álvares Penteado, 112, Centro. Mais informações: (11) 3113-3651.

Para não esquecerExposição Registro de uma guerra (Foto: Divulgação)

A exposição Registros de uma Guerra Surda, em cartaz até agosto na sede do Arquivo Nacional, no centro do Rio de Janeiro, traz a público documentos, fotos e materiais produzidos pelos aparatos repressores no período da ditadura, entre 1964 e 1985. Lá se veem documentos oficiais, como sumários informativos, fichas de polícia, pareceres de censura e fotos de atividades consideradas suspeitas por agentes de órgãos repressores; e não oficiais, como publicações da imprensa e de organizações que combatiam o regime. A mostra faz parte do projeto Memórias Reveladas, cujo objetivo é organizar e divulgar esse tipo de acervo e manter viva a memória desse período. Além dos documentos e fotos, haverá exibição de filmes sobre regimes autoritários no Brasil e em outros países. Confira a programação em www.memoriasreveladas.gov.br. Das 8h30 às 18h. Praça da República, 173, Centro. Mais informações: (21) 2179-1360.

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