Eleições 2014 – Candidatos ao governo de SP na Globo

Alexandre Padilha, Paulo Skaff, Geraldo Alckmin, Maringoni e demais candidatos têm a última chance de conquistar o voto do eleitorado. Siga a descrição do debate ao vivo

Fim do último debate na TV com os candidatos a governador de São Paulo antes do primeiro turno. Em seguida, a cobertura completa na Rede Brasil Atual. Agradecemos aos leitores e leitoras que nos acompanharam nesta transmissão. Boa noite.

O último a se despedir é Benko, que  pede votos para os candidatos a deputados do seu partido. Afirma que PT e PSDB se uniram para combater a ‘nova política’ e pede votos também para Marina Silva.

Do Psol, Maringoni critica os demais partidos por estes receberem financiamento privado de suas campanhas e reafirma “ser de esquerda”.

Vez de Padilha. “Tenho certeza que esta eleição terá dois turnos e que terá dois projetos a serem confrontados”. O petista afirma também que Alckmin mostrou não ter sensibilidade, por ter dito publicamente que não há falta de água, que o metrô funciona e está sendo ampliado etc. Ele afirma também que faz parte de um governo que mudou o Brasil e que pretende o mesmo para São Paulo. Convida o eleitor a conhecer seu programa com detalhes e pede para ‘ser colocado’ no segundo turno

Natalini: ‘nós fizemos campanha de propostas’; ‘ o eixo da nossa proposta é implantar em São Paulo o desenvolvimento sustentável’

Alckmin em seguida, diz que é preciso ‘sensibilidade social’ para ser governador e volta a criticar Paulo Skaf e a afirmar que este instituiu cobranças nas escolas do Sesi e Senai. Diz que a saúde melhorou em seu governo, que a criminalidade está caindo e que tem compromisso com ‘fazer mais’

Paulo Skaf agradece demonstrações de apoio que diz ter recebido durante a campanha e diz que Alckmin deveria pedir desculpas por “péssimas condições ” da saúde, transporte, educação, segurança etc. E conclama eleitor a contribuir para sua eleição para o segundo turno

Considerações finais. Ciglioni é o primeiro. Ele se diz ser o verdadeiro ‘novo’ político e sabedor dos verdadeiros problemas da população

Padilha diz que os pedágios em SP são exemplos da diferença entre os projetos de governo do PT e do PSDB e diz que as privatizações e parcerias firmadas por governos tucanos  privilegiam as empresas em vez de a população

Padilha, para encerrar o bloco de perguntas, quer saber de Natalini o que pensa sobre os pedágios do estado, caros e sem fiscalização. Este diz que não dá pra falar em fim de pedágio, mas que pensa haver possibilidade de ‘cortar gorduras’ e diminuir o total de praças de cobrança.

Vez de Maringoni perguntar e ele escolhe Paulo Skaf para perguntar sobre transporte público. Este volta a dizer que o governador engana o público quando fala de obras em andamento que, disse, ‘está só no papel’. E finaliza dizendo que o retrato que o governador faz do estado “é uma figura, não corresponde à realidade.”

Skaf diz que o governador Alckmin ‘engana’ sobre os números que apresenta e dá como exemplo a aplicação de 30% do orçamento em educação que, disse, ‘é obrigação’, por estar na Constituição. Também refuta afirmação do tucano sobre cobrança de taxa no Sesi e no Senai.

Skaf e Padilha trocam impressões negativas sobre o governo tucano na gestão do saneamento básico, acusando de manter as periferias das cidades sob condições precárias de captação e tratamento de esgoto

Na sequência, o tema segurança pública cai para Alckmin perguntar a Natalini e o governador aproveita seu tema preferido para expor sua gestão do setor.

Pergunta de Benko a Alckmin questiona a ausência de políticas públicas de combate às drogas e de acolhimento ao dependente, em anos de governo do PSDB. O governador começa sua resposta com números sobre prisões efetuadas no estado e afirma que, ao contrário, seu governo combate e acolhe.

Natalini abre o bloco, com o tema mobilidade urbana e se dirige ao governador Alckmin. Nova questão genérica, aproveitada por Alckmin para citar números sobre moradia, obras do metrô etc., reafirmando que o estado progride aceleradamente sua estrutura de transporte sobre trilhos. Natalini não rebate e não critica, apenas complementa.

Intervalo. A seguir virá o último bloco do debate.

Alckmin pergunta a Natalini sobre combate às drogas. O verde diz que é preciso debater também as drogas lícitas e defende que o dependente não seja tratado como criminoso. Antes de comentar sobre o tema que propôs, Alckmin afirma que investe sim em educação e critica Skaf, dizendo que este criou taxas que passaram a ser cobradas de alunos do Sesi e do Senai.

A vez é de Padilha, que se dirige a Skaf para criticar Alckmin. O tema é creches públicas. Padilha diz que o governador havia prometido mil creches no início de seu mandato e entregou 25. Skaf reafirma suas promessas de investir no setor e aproveita para rebater números dados por Alckmin sobre leitos hospitalares e obras de expansão do metrô. Padilha, no comentário, também reafirma promessas, garantir cuidados e educação básicos.

Benko tenta defender Marina, dirigindo-se a Padilha, dizendo que as campanhas do PT divulgam mentiras sobre pretensões de acabar com o Bolsa Família. O petista responde citando conquistas sociais patrocinadas recentes e diz que pretende igualar o combate à desigualdade também em SP. Benko faz insinuações sobre o envolvimento de Padilha e de petistas em geral com a corrupção. Padilha sobe o tom.

Maringoni pergunta a Padilha sobre violência policial. O petista afirma que é verdade que a PM paulista é das que mais mata, mas também das que mais morre. Cita números sobre letalidade da polícia contra jovens pobres e repete seu projeto de aplicar novas tecnologias para coibir a criminalidade.

Na volta do terceiro bloco, Alckmin garante novamente que não vai faltar água e que sua gestão investe no setor. Em seguida, o governador é questionado por Natalini (PV) sobre políticas de crescimento sustentável. Com uma pergunta genérica para responder, Alckmin desfila números sobre seu governo e associa tudo a sustentabilidade. Ambos concordam entre si.

Fim do segundo bloco

Skaf, respondendo a Natalini, declara que é a favor da redução da maioridade penal para 16 anos, com ressalvas sobre diferenciar o regime do aplicado a infratores maiores de idade. Natalini diz que é preciso antes avaliar ampliação das penas a menores que tenham em grave conflito com a lei e, sobretudo,  políticas públicas que afastem os jovens da criminalidade.

Skaf agora pergunta a Padilha sobre corrupção. Começa alegando que a corrupção é comum nos governos, mas não em empresas e pergunta as razões. Padilha afirma que não pode haver corrupto se não houver o corruptor e lembra as denúncias de esquema de propinas e licitações fraudulentas em obras do metrô e trens durante governos do PSDB

Padilha a Skaf volta a falar de falta de água. Ambos afirmam que obras não foram feitas e desmentem Alckmin sobre não haver racionamento. Padilha diz que tem plano claro e definido para o tema e volta a bater no tema saúde, dizendo que Alckmin fez mais leitos, mas que o estado não tem médicos para atender a população.

Agricultura. Pergunta de Alckmin a Natalini, sobre o setor de produção de açúcar e álcool. Natalini concorda com tudo e diz que o etanol é importante como matriz energética e aproveita para dizer que seu partido defende mudar o paradigma da agricultura no estado, passando o modelo de produção para o orgânico, sem o uso de agrotóxicos. Alckmin apoia

Maringoni replica que o problema da Sabesp é ser uma empresa que visa lucros e, por isso, não investe o que deveria, com prejuízo para a população.

Benko pergunta a Alckmin – o tema é saneamento – sobre a situação da Sabesp, que segundo ele distribui grandes lucros entre seus acionistas, enquanto parte do estado vive em crise de abastecimento de água. Antes de responder, o tucano volta ao tema saúde e enumera obras. Benko volta ao ataque e Alckmin defende a Sabesp que diz ser “uma grande empresa”. Na sequência, Maringoni aproveita o tema ‘regiões metropolitanas’ para também questionar Alckmin sobre a falta de água, que o governador volta a garantir que não faltará.

O tema sorteado para abrir o segundo bloco do debate é ‘Santas Casas’ e Ciglioni se dirige a Padilha. Antes, ele defende o presidente de seu partido, com o argumento da liberdade de expressão. Padilha diz que, se tivesse tido mais apoio do governo de SP, a população teria sentido mudanças que instituiu enquanto ministro para financiar as Santas Casas. Ciglioni faz críticas ao SUS e é rebatido por Padilha, que mostra que o candidato do PRTB desconhece o funcionamento do SUS.

Fim do primeiro bloco

Natalini quer saber de Maringoni qual a proposta do candidato do Psol sobre poluição atmosférica. Depois de responder genericamente, ele se manifesta em repúdio a declarações homofóbicas de Levy Fidélix, no fim de semana e que há “milhões de Fidélix pelo país”, que impedem o avanço do país no reconhecimento dos direitos LGBTT e que contribuem para o aumento da violência contra essa população

Ciglioni a Padilha, sobre segurança pública. O petista reafirma sua proposta de integração das polícias, de aplicar as tecnologias usadas durante a Copa do mundo e que vai tomar medidas para combater as formas de financiamento do crime organizado. Aproveita seu tempo para rebater afirmações de Alckmin e cita hospitais públicos fechados, como em Osasco.

Chega a vez de Alckmin fazer sua pergunta e ela vai para Walter Ciglioni (PRTB). Depois de afirmar que sua gestão da saúde no estado é um sucesso, pergunta ao correligionário de Levy Fidélix o que propõe sobre o tema. A resposta é genérica. Alckmin aproveita a réplica para atacar Padilha e criticar o governo federal

Benko pergunta a Skaf. O tema é política. Ele quer saber se o peemedebista concorda com o princípio constitucional da reeleição. Skaf, depois de algumas considerações, responde positivamente. Benko afirma que a reeleição é prejudicial e cita a possibilidade de Alckmin e Dilma serem reeleitos como exemplo

Alexandre Padilha (PT) prefere não se dirigir diretamente a Alckmin e pergunta a Laércio Benko (PHS) sobre a crise de abastecimento de água no estado. Nova ‘troca de figurinhas’. Benko aponta a privatização da Sabesp como principal causa da seca nas torneiras. Padilha afirma que Alckmin foi avisado há anos da necessidade de investir no setor.

Skaf (PMDB) e Gilberto Natalini (PV) ‘trocam figurinhas’ sobre a situação da saúde no estado, com críticas à gestão Alckmin. Skaf diz que, apesar da propaganda oficial, a população não sente as melhorias que o governador divulga. Natalini reafirma que seu partido defende a total gratuidade dos serviços de saúde.

O debate está para começar. Candidatos já ocupam seus lugares