Companheiro de Lamarca critica Comissão da Verdade

Neste sábado, 17, faz 40 anos que o capitão Carlos Lamarca e José Campos Barreto, o Zequinha Barreto foram assassinados, no sertão da Bahia, pelas forças da repressão comandadas pelo major do Exército, Nilton Cerqueira. Os dois guerrilheiros eram odiados pelos militares e foram executados a sangue frio em uma emboscada. Lamarca porque desertou do Exército e entrou na luta armada para derrubar a ditadura, Zequinha porque liderou importantes greves contra o regime, como a dos metalúrgicos de Osasco, em 1968. Lamarca e Zequinha tombaram juntos em 17 de setembro de 1971, no município de Pintada, após denúncias que levaram os militares à região. A Rádio Brasil Atual conversou nesta sexta-feira, 16, com Olderico Campos Barreto, irmão de Zequinha Barreto, e que também pertencia à base de sustentação de Lamarca no sertão baiano. Em entrevista à repórter Lúcia Rodrigues, Olderico afirmou que não acredita que a Comissão da Verdade ajudará a passar a história recente do país a limpo.

Neste sábado, 17, faz 40 anos que o capitão Carlos Lamarca e José Campos Barreto, o Zequinha Barreto foram assassinados, no sertão da Bahia, pelas forças da repressão comandadas pelo major do Exército, Nilton Cerqueira. Os dois guerrilheiros eram odiados pelos militares e foram executados a sangue frio em uma emboscada. Lamarca porque desertou do Exército e entrou na luta armada para derrubar a ditadura, Zequinha porque liderou importantes greves contra o regime, como a dos metalúrgicos de Osasco, em 1968. Lamarca e Zequinha tombaram juntos em 17 de setembro de 1971, no município de Pintada, após denúncias que levaram os militares à região. A Rádio Brasil Atual conversou nesta sexta-feira, 16, com Olderico Campos Barreto, irmão de Zequinha Barreto, e que também pertencia à base de sustentação de Lamarca no sertão baiano. Em entrevista à repórter Lúcia Rodrigues, Olderico afirmou que não acredita que a Comissão da Verdade ajudará a passar a história recente do país a limpo.