Pauleira

Com o grupo Francisco, el Hombre, ‘Hora do Rango’ abre a semana ‘pegando fogo’

Discurso politizado e estética eletrônica irá tomar conta do programa que vai ao ar a partir do meio dia desta segunda-feira (18), na Rádio Brasil Atual

Divulgação/Rodrigo Gianesi

A banda Francisco, el hombre, apresenta no ‘Hora do Rango’ o novo álbum, ‘Rasgacabeza’

São Paulo — Nesta segunda-feira (18), o Hora do Rango abre a programação semanal com uma “sonzeira” difícil de definir. É o grupo Francisco, el Hombre, que apresenta seu novo álbum, Rasgacabeza, um trabalho que, segundo a própria banda, “não é de meios-termos, nem de meias palavras”.  

“Ora soa freak, ora soa punk, ora soa do jeito que tem que soar – fora da caixinha de definições pré-estabelecidas – para fazer reverberar a proposta da banda de expurgar vivências, urgências e o que mais estiver entalado por meio de canções”, explica o grupo, formado por Juliana Strassacapa, Mateo Piracés-Ugarte, Sebastián Piracés-Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff e Rafael Gomes. 

Sucessor do álbum Soltasbruxa (2016), que levantou questões sociopolíticas, feministas e de igualdade, Rasgacabeza procura manter um discurso latente, com uma linguagem mais eletrônica e tons mais agressivos. As músicas trazem o caos urbano como premissa estética e procuram cutucar feridas abertas. O álbum começa com a música Chama adrenalina: gasolina, seguido pela faixa Chão teto parede: pegando fogo 

“O Brasil estava em uma situação política muito tensa e queríamos que tudo inflamasse”, recorda-se Sebastián. “É um pouco niilista o pensamento de que tem que queimar tudo para que então ressurja, mas, no calor do momento, era o que a gente estava vendo como solução”, complementa. 

Produzido pelos irmãos Mateo e Sebastián Piracés-Ugarte, junto aos demais integrantes da Francisco, el hombre, Rasgacabez foi gravado pela própria banda, boa parte em meio às turnês pelo Brasil e pela América Latina. Uma caixa foi captada em Santiago, no Chile; um beat foi registrado no avião; uma guitarra gravada em Goiânia. Parte do trabalho foi feito no estúdio Costella com Alexandre Capilé, enquanto a mixagem ficou por conta de Pedro Garcia, baterista do Planet Hemp. A masterização é de Fernando Sanches, do estúdio El Rocha.

 

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