São Paulo – A repórter Marilu Cabañas receberá o prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos este ano na categoria Melhor Reportagem pela séria, veiculada em novembro de 2012, que retratou a luta pela terra da etnia Guarani-Kaiowá, em municípios de Mato Grosso do Sul, como Iguatemi, Dourados e Antônio João.
Lutar até a morte é a disposição desses indígenas para recuperar o “tekoha”, solo sagrado. Marilu ouviu familiares de índios mortos por causa da luta, lideranças ameaçadas, líderes da Aty Guassu, professores indígenas, políticos e representantes do Conselho Indigenista Missionário. Visitou acampamentos em beira de estrada e aldeias onde só é possível entrar com escolta da Polícia Federal e da Força Nacional.
Marilu tem 50 anos, 30 de profissão, e integra a equipe da Rádio Brasil Atual desde 2011. Durante a carreira já recebeu seis Prêmios Vladimir Herzog.
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