Povo Guarani Kaiowá teme nova expulsão e decide ficar na terra em caso de despejo

O Tribunal Regional da 3ª Região publicou no último dia 5, um acórdão que derruba a decisão que garantia a posse do território para a população indígena Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, determinando a reintegração da área ocupada pelos indígenas. Existia a informação de que as famílias Kaiowá sofreriam despejo nesta sexta-feira, 19, mas o Conselho Indigenista Missionário – Cimi, desmentiu a notícia. Segundo o órgão a decisão de reintegração de posse não é de execução imediata pois cabe recurso que ainda deve ser julgado. A Funai e o Ministério Público Federal devem recorrer da decisão. O Cimi informa que a situação é grave e que a reintegração pode ocorrer no futuro. O líder da aldeia Passo Piraju, Carlito de Oliveira, afirma que os índigenas decidiram resistir de forma pacífica em caso de despejo. Reportagem Marilu Cabañas.

O Tribunal Regional da 3ª Região publicou no último dia 5, um acórdão que derruba a decisão que garantia a posse do território para a população indígena Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, determinando a reintegração da área ocupada pelos indígenas. Existia a informação de que as famílias Kaiowá sofreriam despejo nesta sexta-feira, 19, mas o Conselho Indigenista Missionário – Cimi, desmentiu a notícia. Segundo o órgão a decisão de reintegração de posse não é de execução imediata pois cabe recurso que ainda deve ser julgado. A Funai e o Ministério Público Federal devem recorrer da decisão. O Cimi informa que a situação é grave e que a reintegração pode ocorrer no futuro. O líder da aldeia Passo Piraju, Carlito de Oliveira, afirma que os índigenas decidiram resistir de forma pacífica em caso de despejo. Reportagem Marilu Cabañas.