Interesses das construtoras ditam política urbana em São Paulo, apontam especialistas

Após a divulgação de duas mortes de ciclistas por atropelamento por ônibus, em São Paulo e Brasília, na sexta-feira, 2, o ciclista urbano Carlos Aranha, do Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana do Movimento Nossa São Paulo, desabafa: “Está mais do que na hora do trânsito brasileiro tomar vergonha na cara e deixar de ter esses índices alarmantes, inacreditáveis e vergonhosos para o nosso país que são os maiores do mundo em número de mortes”. O ciclista urbano alerta para a necessidade de termos uma fiscalização severa para criarmos uma cultura de respeito ao outro, porque ninguém se respeita no trânsito. O código de trânsito prevê que a bicicleta deve ocupar uma faixa da pista, os veículos devem manter um metro e meio de distância e ao ultrapassar o ciclista o veículo não pode estar em alta velocidade. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.

Segundo, Artur Henrique, presidente da CUT, trabalhadores e entidades representativas não foram consultadas e, até agora, não conhecem o texto do projeto, cujas propostas foram feitas pela classe empresarial. As propostas de alterações na CLT que serão apresentadas pelo governo federal ao Congresso Nacional fazem partem do Plano Brasil Maior e preveêm a criação de duas novas formas de contratação: a eventual e por hora trabalhada.

O estudante de letras da USP, Marcos Padraic Dunne, expulso pelo reitor, João Grandino Rodas, no final do ano passado, obteve liminar favorável na justiça para sua reintegração ao quadro de alunos da Universidade. O juiz Valentino de Andrade considerou que não haviam provas que justificassem a expulsão. O estudante é acusado de ter ocupado parte do bloco G do Crusp, o Conjunto Residencial da USP, tomado dos alunos pela reitoria. Entrevista à repórter Lúcia Rodrigues.

Pela primeira vez promotores do Ministério Público Estadual se debruçam para analisar a situação crítica em que se encontram mais de 500 famílias que vivem na Jureia, litoral sul paulista. Promotores da capital e da Baixada Santista, defensores públicos e líderes da região estiveram reunidos na última sexta-feira, 2, no MP, em São Paulo, para encontrar uma saída para os caiçaras que estão sendo ameaçados de expulsão. Os moradores, discriminados desde a implantação da Estação Ecológica Jureia-Itatins, em 1986, lutam pela permanência no local e por um Mosaico de Reservas de Desenvolvimento Sustentável que integre todas as comunidades e não apenas duas como prevê o projeto de lei do governador Geraldo Alckmin, em tramitação na Assembleia Legislativa. A repórter Marilu Cabañas entrevista o presidente da União dos Moradores da Jureia, Dauro Marcos do Prado sobre essa reunião.