Alexandre de Moraes

STF converte prisão de envolvidos em atos terroristas em Brasília para preventiva

Prazo das detenções temporárias venceria nesta sexta. Até o momento, a Polícia Federal só conseguiu prender quatro dos 11 originalmente acusados. Os outros são foragidos

Reprodução/Youtube
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Cenário de guerra foi deixado por terroristas que vandalizaram Brasília no dia 12 de dezembro

São Paulo – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou prisão preventiva para os 11 suspeitos de participação de atos terroristas em Brasília, em 12 de dezembro, que já tinham prisão temporária decretada. O prazo das prisões temporárias venceria nesta sexta-feira (6). Já a preventiva não tem prazo para acabar. Até o momento, a Polícia Federal só conseguiu prender quatro dos acusados: Átila Melo, Klio Hirano, Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante.

Os outros sete que são objeto de mandados de prisão são considerados foragidos. São eles Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva. As informações são do jornal O Globo.

Todos os 11 acusados que o STF quer presos e responsabilizados pelos atos terroristas foram alvo da Operação Nero, deflagrada em 29 de dezembro. Os quatro localizados pela PF foram detidos naquele mesmo dia, quando o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha sido diplomado. Desde então, nenhum outro suspeito foi encontrado.

“Provas robustas”

No dia da operação, representantes da PF e da Polícia Civil do Distrito Federal informaram que foram identificados 40 envolvidos nos distúrbios do dia 12. Segundo os policiais, havia cerca de 150 horas de filmagens por câmeras de segurança que indicavam “provas robustas” da participação dos identificados nos atos terroristas. “

De acordo com os policiais, todos os “alvos” participaram das depredações e tentativa de invasão da sede da PF em Brasília, além de terem incendiado veículos e espalhado o terror na capital do país. A PF também realizou busca e apreensão nos endereços dos investigados na data da operação. A investigação está  à procura de financiadores e da origem dos recursos que abasteceram os extremistas.



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