Lula e Kalil

PT e PSD podem anunciar acordo e aliança em Minas nos próximos dias

Com o acordo, PT indicará o candidato a vice na chapa para o governo do estado, que pode ser Reginaldo Lopes, além de o primeiro suplente para o Senado.

Marcelo Camargo e Antonio Cruz/Agência Brasil
Marcelo Camargo e Antonio Cruz/Agência Brasil
Embora não divulgada, conversa entre Lula e Gilberto Kassab teria selado o acordo

São Paulo – O diálogo em torno de um acordo entre PT e PSD pela candidatura de Alexandre Kalil ao governo de Minas Gerais avança. Mais do que isso, segundo bastidores, a aliança já estaria fechada. O PT trata a aliança no estado como importante para aumentar das chances de o ex-presidente Lula vencer no primeiro turno na eleição de outubro. O partido abriria mão da candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes ao Senado e Lula passaria a ter um palanque fundamental no segundo maior colégio eleitoral do país. Por sua vez, a legenda pode indicar o vice na chapa de Kalil, que pode ser o próprio Reginaldo.

A aliança fechada abre espaço para a campanha de Lula em Minas junto ao pré-candidato do PSD, que com apoio do petista desponta como favorito das pesquisas para o governo do estado. Pelo acordo, o PT indicaria, além do vice, o primeiro suplente para a vaga no Senado. O PSD manteria, assim, a candidatura do senador Alexandre Silveira à reeleição, também com apoio do PT.

Em postagem no Twitter na segunda-feira (16), a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR), sugeriu a participação de Reginaldo Lopes, como representante do PT, na coordenação da campanha e do palanque de Kalil. “Importante conversa hoje (ontem) com Lula e com o companheiro Reginaldo Lopes, que vai conduzir a construção do palanque Lula-Kalil e coordenar a campanha de Lula e Alckmin no Estado. Juntos para vencer em Minas e no Brasil”, escreveu a parlamentar e dirigente no Twitter. O deputado estadual André Quintão também é cotado para o cargo

Conversas

Em nota na sexta-feira (13), a direção executiva do PT-MG enfatizava que “nenhum filiado está autorizado a apoiar outra candidatura ao Senado ou negociar apoio em nome do partido”, e acrescentou que em Minas a prioridade era eleger Lula, ter Reginaldo Lopes no Senado e derrotar o governador Romeu Zema, além de eleger uma bancada de deputados “forte”.

Contudo, o nome de Alexandre Silveira é lembrando também por quase aceitar oferta de assumir a liderança do governo Bolsonaro no Senado.

Por sua vez, com a aliança firmada para ter Kalil ao lado de Lula, o PSD abdica de uma chapa “puro sangue”, projetada com Kalil, Agostinho Patrus (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na vice, e Silveira para o Senado.

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