Rumo ao Planalto

Nova pesquisa Ipespe mostra cenário estável: Lula tem 45% e Bolsonaro, 34%. Presidente tem 60% de reprovação

Petista segue vencendo nas simulações de segundo turno, que agora incluem a senadora Simone Tebet

Reprodução
Reprodução

São Paulo – Nova rodada da pesquisa Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (27), mostra estabilidade na disputa presidencial, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 45% das intenções de voto e o atual, Jair Bolsonaro (PL), com 34%. O petista oscilou um ponto para cima e seu adversário, dois, na margem de erro. Em relação a janeiro, Bolsonaro ganhou 10 pontos, enquanto Lula se manteve no atual patamar, entre 43% e 45%.

Na sequência, vêm o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 3%. O deputado federal André Janones (Avante) aparece com 2%, mesmo percentual do ex-governador João Doria (PSDB), que no início da semana anunciou a retirada de sua candidatura. Foram os únicos que pontuaram.

Espontânea e segundo turno

Na pesquisa espontânea, em que os nomes não são apresentados, Lula tem 40% e Bolsonaro, 30%. Ambos ganharam um ponto em relação ao levantamento anterior. Ciro está com 4%. Simone Tebet, Doria e Janones, 1% cada.

Lula vence em todos os cenários de segundo turno. Venceria Bolsonaro por 53% a 35%. Contra Ciro, ficaria com 54%, ante 25% do pedetista. E subiria a 57% contra Simone Tebet (18%). Ciro e Bolsonaro mostram situação de empate técnico, com 44% e 41%, respectivamente. O atual presidente ficaria à frente de Simone Tebet por margem estreita: 40% a 34%.

Presidente rejeitado

De acordo com a pesquisa, 59% dos entrevistados não votariam “de jeito nenhum” em Bolsonaro. Esse percentual cai a 43% para Lula, 41% para Ciro e 38% para Simone Tebet. O governo é considerado ruim ou péssimo para 51%, bom ou ótimo para 31% e regular para 17%. E 60% desaprovam o atual presidente da República. Para 71%, os preços “aumentaram muito” nos últimos meses.

Leia também: Carestia, desmonte, estagnação e pandemia mostram um país à deriva

Segundo o instituto, foram entrevistadas mil pessoas, por telefone, de todas as regiões do país, dos dias 23 a 25. A margem de erro máximo estimada é de 3m2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-07856/2022.