Luta pela democracia

Com eleições, ‘o Brasil será reconstruído’, afirma Lula no 1° de Maio

“A liberdade finalmente abriu as asas sobre o povo brasileiro. E vamos voltar a ser um país civilizado”, disse o ex-presidente ao discursar no ato do Pacaembu, em São Paulo

Elineudo Meira / @fotografia.75
Elineudo Meira / @fotografia.75
Lula: "Quem sabe o que precisa não é nenhum capitão, é o povo trabalhador deste país"

São Paulo – Em discurso rápido, de apenas 15 minutos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou ainda não ser candidato, mas disse que o Brasil vai eleger “alguém melhor” que o atual presidente e que o Brasil será reconstruído. Aos dirigentes sindicais, no ato de 1° de Maio, propôs uma “mesa de negociação” para discutir direitos e políticas públicas.

“A liberdade finalmente abriu as asas sobre o povo brasileiro. E vamos voltar a ser um país civilizado”, disse Lula quase no final de seu pronunciamento, às 16h15. Ele chegou à praça Charles Miller às 15h20, praticamente ao final do show de Leci Brandão. “Vamos pegar um país destruído”, alertou. “Quem sabe o que precisa não é nenhum capitão, é o povo trabalhador deste país.”

O petista referiu-se ao atual presidente como fascista e genocida. Além de apontar relações com a milícia. “Ele nunca recebeu os dirigentes sindicais, os movimentos sociais. Ele só governa, quem sabe, para seus milicianos. Alguns, quem sabe, com responsabilidade pela morte de Marielle Franco“, afirmou.

Alta da inflação

O ex-presidente acrescentou que mesmo os mais jovens têm “um parente que viveu melhor” quando ele governava. Falou sobre a alta da inflação: “Quando a inflação cresce, o salário diminui, o carrinho tem menos compra, na mesa tem menos coisa para vocês comerem”. Destacou a política de valorização do salário mínimo e a criação de empregos com carteira durante sua gestão. E disse ainda que a Eletrobras não pode ser privatizada – isso tornaria inviável, por exemplo, um programa como o Luz para Todos. E repetiu: tem 76 anos, “energia de 30 e tesão de brigar por este país” como nunca teve.

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