cargo vitalício

Senado escolhe Anastasia para vaga no TCU. Salário para o posto é de R$ 37 mil

O tribunal atua na fiscalização do Poder Executivo. Compete a ele, por exemplo, julgar as contas do governo federal

Jefferson Rudy/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado
“A primeira qualidade necessária é o conhecimento", disse senador, em defesa de sua indicação

São Paulo – O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (14), o  senador Antonio Anastasia (PSD-MG) para a vaga em aberto no Tribunal de Contas da União (TCU). Foram 52 votos para o ex-tucano, agora no partido de Gilberto Kassab, contra 19 da senadora Kátia Abreu (PP-TO) e apenas sete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). A vaga foi deixada pelo ministro Raimundo Carreiro, que ocupará a Embaixada do Brasil em Portugal.

Anastasia teve o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Kátia Abreu teria sido apoiada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), e Renan Calheiros (MDB-AL). Fernando Bezerra, líder da base governista, parece ter sido deixado na mão. A escolha, portanto, foi mais uma derrota de Bolsonaro na Casa.

Antes de confirmado para o cargo, Anastasia defendeu a própria candidatura, dizendo que ele teria o perfil mais adequado para o TCU. “A primeira qualidade necessária é o conhecimento. Também é fundamental que o titular tenha sensibilidade para a prática da gestão”, disse. “Uma decisão de um ministro repercute, por exemplo, em uma concessão de um serviço público na vida de milhões de pessoas”, justificou.

Os integrantes do TCU ganham um salário bruto vitalício de R$ 37.328,65, fora os benefícios. O tribunal atua na fiscalização do Poder Executivo. Compete a ele, por exemplo,  julgar as contas do governo federal.

Em seu segundo mandato, Anastasia foi eleito para o Senado em 2014. Ele é formado e tem mestrado em direito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Foi secretário estadual e depois foi vice-governador, antes de ser eleito para dois mandatos consecutivos como chefe do Executivo de Minas Gerais.


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