Tribunal do genocídio

PUC-SP simula julgamento de Bolsonaro por crimes na pandemia

Júri será comandado pela desembargadora aposentada Kenarik Boujikian. Organizadores esperam que julgamento se repita em órgãos apropriados

Alan Santos/PR
Alan Santos/PR
Organizações da sociedade civil poderão participar como assistentes da acusação no tribunal simbólico que julgará Bolsonaro

São Paulo – Professores, estudantes e trabalhadores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) do coletivo Professor André Naveiro Russo realizam em 25 de novembro um julgamento simulado dos crimes do governo Jair Bolsonaro na pandemia da covid-19. As informações são da colunista Mônica Bergamo, publicadas no jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (1º).

Chamado de “tribunal do genocídio”, o evento ocorrerá no teatro Tuca e será comandado pela desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Kenarik Boujikian.

A acusação ficará a cargo da subprocuradora-geral da República aposentada Deborah Duprat. O advogado criminalista Fábio Tofic Simantob será o responsável pela defesa.

“É um julgamento necessário, e a gente espera que depois ele seja feito também pelos órgãos apropriados, nacionais ou internacionais”, diz Boujikian.

De acordo com a coluna, organizações da sociedade civil poderão participar como assistentes da acusação, apresentando razões de fato e de direito até o dia 24 de novembro.

Na ocasião, serão apresentados os fatos, ouvidas testemunhas e produzidas provas que, segundo os organizadores, poderão ser encaminhadas às autoridades competentes. O julgamento público e presencial será realizado entre 8h30 e 12h, com transmissão da TV PUC.