MANIFESTAÇÃO

#2OutForaBolsonaro: manifestantes fazem ato no centro do Rio de Janeiro

Milhares de pessoas já estão na Candelária e seguirão rumo à Cinelândia, na região central da cidade

Vitor Vogel
Vitor Vogel
Além de pedir o impeachment do presidente, manifestantes criticam, através de cartazes, as privatizações, a política econômica, o desemprego e a fome

São Paulo – Milhares de manifestantes começaram a concentração do #2OutForaBolsonaro no Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (2). O protesto pelo impeachment do presidente tem início na Candelária e seguirá em caminhada até a Cinelândia, na região central da capital fluminense.

Além de pedir o impedimento de Bolsonaro, manifestantes criticam, por meio de faixas e cartazes, as privatizações, a política econômica do ministro Paulo Guedes, o elevado nível de desemprego e a fome. O ato é organizado por centrais sindicais, movimentos sociais, uniões estudantis e partidos políticos.

“Estamos aqui fortalecendo a luta contra Jair Bolsonaro e ampliando a unidade importantíssima em todo o Brasil. Não queremos esperar até 2022. Bolsonaro precisa sair já e frearmos essa crise econômica, social e sanitária”, afirmou Juliano Medeiros, presidente do Psol, em vídeo publicado no Twitter.

Ao Brasil de Fato, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que está presente no #2OutForaBolsonaro no Rio de Janeiro, disse que a mobilização mostra o enfraquecimento do governo. “A maioria absoluta da população brasileira não aguenta mais Bolsonaro e seu desgoverno que produziu mais de 600 mil mortos. Vamos mostrar que nós, que não queremos mais Bolsonaro, somos a maioria do povo brasileiro.”

Durante a manifestação, bandeiras rasgadas do Brasil foram empunhadas por manifestantes, com o objetivo de representar o que Bolsonaro fez com o país. “Falta um ano para a eleição, mas não queremos esperá-la para derrotar Bolsonaro. O Brasil voltou a ter fome. O Brasil é muito maior que Bolsonaro. É hora de defender a democracia”, defendeu o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), também ao Brasil de Fato.

O diretor do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias, Luciano Santos, também presente à manifestação no Rio de Janeiro, falou em vídeo sobre a necessidade de protestar contra a gestão Bolsonaro, que seguiu com a política de preços de combustíveis adotada no governo de Michel Temer, que vincular as tarifa internas ao mercado internacional.

“Não dá mais, botijão de gás chegando a R$ 120, a população utilizando álcool para poder esquentar a comida, é um absurdo o que estamos vivendo. Precisamos gritar em voz alta e lutar de forma indignada contra esse governo que não nos representa”, criticou Luciano.

Leia mais sobre o 2OutForaBolsonaro: