#24Jforabolsonaro

Ato por impeachment de Bolsonaro começa em São Paulo. Assista ao vivo na TVT

Atos por Fora Bolsonaro começaram ainda pela manhã. Começa agora a concentração na Avenida Paulista, em São Paulo, na principal manifestação do dia

Dan Arroyo/Ponte Jornalismo
Dan Arroyo/Ponte Jornalismo
"O descaso frente à pandemia, o aumento da fome, do desemprego, a alta geral dos preços e o consequente caos econômico e social pelo qual passa o país impactam, primeiramente e com mais intensidade, a população negra e pobre"

São Paulo – Milhares de manifestantes já fecham parte da Avenida Paulista, localizada no centro de São Paulo, na tarde deste sábado (24), em protestos pelo ‘Fora Bolsonaro’, parte dos atos do #24J. A concentração acontece no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Até as 16h, a manifestação se espalhava por quatro quarteirões da avenida. Assim como em outras cerca de 500 cidades pelo Brasil e pelo mundo, os atos são convocados por movimentos populares reunidos nas frentes Povo sem Medo e Brasil popular, e também por movimentos estudantis, centrais sindicais e coletivos independentes. Pela manhã, houveram atos em capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Belém.

O coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP) já está na Avenida Paulista. “O que significa o fora Bolsonaro? Ele é responsável pelo desemprego, pela fome, pelo aumento da miséria, pela destruição ambiental do país, pela morte de mais de 550 mil pessoas e pela destruição da democracia no país. Por isso não da para esperar até 2022”, disse.

Do Amapá ao Rio Grande do Sul, brasileiros estão nas ruas contra o presidente Jair Bolsonaro. Mais de 400 cidades contam com atos do #24JForaBolsonaro no Brasil. No exterior, pelo menos 35 cidades registraram as mobilizações em defesa da vida e contra Bolsonaro. O dia de manifestações foi convocado por centenas de movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de todos os espectros, inclusive da direita.

Em todo o Brasil, os atos começaram ainda pela manhã em muitos estados. Agora, começa a concentração na Avenida Paulista, em São Paulo, onde é esperada uma das manifestações com maior número de presentes. São três caminhões já posicionados que devem receber, em breve, nomes como o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e o ex-prefeito de São Paulo pelo PT Fernando Haddad.

Esquenta

Mais cedo, no Rio de Janeiro, milhares de manifestantes anteciparam a concentração e lotam a avenida Presidente Vargas. Protestos pelo impeachment do presidente também tomaram as ruas das capitais do Nordeste e Norte.

“Esses são os maiores atos até agora contra o governo Bolsonaro. Eles exercem uma pressão muito importante para que a CPI prossiga com sua investigação e, também, para pressionar deputados para que possamos abrir processo de impeachment contra Bolsonaro”, disse o senador Humberto Costa (PT-CE). Costa é membro da comissão no Senado que investiga a negligência de Bolsonaro com a pandemia, que inclui de negacionismo e prevaricação a até escândalos de corrupção que envolvem contratos fraudulentos de aquisição de vacinas.

“Iniciamos estas manifestações ainda em maio. Elas cumprem um papel de colocar o impeachment na agenda nacional. Não vamos esperar pacificamente, olhando de camarote, 550 mil mortes. Essa semana tivemos o dado dramático de 150 mil órfãos no Brasil. Crianças que perderam pais e mães. Não podemos esperar até 2022”, disse o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, ao avaliar as mobilizações de hoje.

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