Protocolo científico

Pesquisadores falam à CPI da Covid como o país poderia ter evitado mortes. Acompanhe

Para convidar Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch, parlamentares levaram em consideração a trajetória pública e acadêmica desses profissionais

Elza Fiuza/Agência Brasil e Gute Garbelotto/CMSP
Elza Fiuza/Agência Brasil e Gute Garbelotto/CMSP
Claudio Maierovitch e Natalia Pasternak: trajetória pública e acadêmica nacional e internacional

São Paulo – A CPI da Covid, no Senado, recebe nesta sexta-feira (11) os cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch. Os dois pesquisadores foram convidados porque podem esclarecer o país sobre as melhores formas de enfrentamento à pandemia de covid-19 e a consequente redução do número de mortes, que já se aproxima de 500 mil.

Acompanhe o depoimento

Para convocá-los, os parlamentares levaram em consideração a trajetória pública e acadêmica nacional e internacional dos profissionais. A sessão está marcada para começar às 9h, e os internautas poderão enviar perguntas e comentários para a reunião por meio do portal e-Cidadania.

Natalia Pasternak é formada em ciências biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). Também é PhD com pós-doutorado em microbiologia na área de genética molecular de bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP). A convite da ONU, Natalia integra a Equipe Halo, um time de cientistas que promove esclarecimentos sobre vacinas no TikTok.

A microbiologista é diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência. Também é colunista do jornal O Globo, das revistas The Skeptic (Reino Unido) e Saúde e autora do livro Ciência no Cotidiano, além de ser a editora responsável pela revista Questão de Ciência. 

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Cláudio Maierovitch é médico sanitarista, especialista em políticas públicas e gestão governamental e mestre em medicina preventiva e social. Também coordena o Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília. Foi presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003 a 2008 e diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (entre 2011 e 2016).

A vinda de Natalia Pasternak e Maierovitch atende a requerimentos aprovados dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE) e Marcos do Val (Pode-ES) — este último, apenas no caso de Natalia.

Com informações da Agência Senado