Negativos

Pesquisa: cresce reprovação a Bolsonaro e à condução da economia por Paulo Guedes

Para 57%, em XP/Ipespe, condução da economia pela dupla Guedes/Bolsonaro está no caminho errado

Marcos Corrêa/PR
Marcos Corrêa/PR
Embora a imprensa tenha o hábito de preservar Paulo Guedes, cresce a percepção de que o Brasil está no caminho errado

São Paulo – A avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro continua subindo. Enquanto a taxa de ruim/péssimo passou de 40% para 42% de janeiro para este início de fevereiro, a aprovação (ótimo/bom) caiu de 32% para 30%. A pesquisa que aponta pessimismo em relação a Bolsonaro foi divulgada nesta segunda-feira (8) pela XP/Ipespe. De acordo com o levantamento, a percepção das pessoas sobre a gestão da economia sob o ministro Paulo Guedes também está ruim, e piorando. O instituto questiona: “Pelo que tem visto ou ouvido falar, o(a) sr(a) acha que a economia no Brasil, no momento, está no caminho certo ou no caminho errado?” A resposta mais ouvida é “errado”: 57%.

E se nesse quesito a piora é de 3 pontos em relação a janeiro, no sentido oposta cai de 34% para 30% os que consideram que a condução da economia está no caminho “certo”. Além disso, a maioria das respostas aponta que, daqui para o final do mandato de Bolsonaro, a expectativa é de que a situação ainda vai piorar. Segundo a pesquisa, 42% acham que o governo Bolsonaro seguirá ruim/péssimo até o final (ante 34% que esperam que pode melhorar); 48% acreditam que a corrupção vai piorar nos próximos seis meses, enquanto apenas 16% acham que vai diminuir.

Já em relação à pandemia do novo coronavírus, 44% dos entrevistados pela pesquisa XP/Ipespe acham que o pior ainda está por vir. O pessimismo caiu em relação ao mês de janeiro (estava em 56%). Mais ainda supera o otimismo, uma vez que 44% estimam que o pior já passou (eram 36%). E se no mês anterior 69% afirmavam ter intenção de se vacinar contra o coronavírus, esse número subir para 77%. Por sua vez, os que dizem ter certeza de que não querem a vacina caiu de 11% para 9%.


Confira íntegra da pesquisa


Leia também