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Eleição em Belo Horizonte mantém, com folga, Alexandre Kalil na prefeitura

Candidato do PSD permaneceu à frente das pesquisas durante toda a campanha e foi reeleito com 63,50% dos votos

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Alexandre Kalil liderou as pesquisas durante toda a campanha e foi reeleito no primeiro turno

São Paulo – A eleição em Belo Horizonte garantiu a recondução do atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ao cargo. Com 84,82% das urnas apuradas, ele foi reeleito em primeiro turno, com 63,50% dos votos. Seu vice é o ex-secretário Municipal de Fazenda Fuad Noman. Empresário do ramo da construção civil, Kalil foi presidente do Clube Atlético Mineiro entre 2008 e 2014. Chegou a anunciar uma candidatura ao cargo de deputado federal, em 2014, mas desistiu do pleito. Durante toda a campanha eleitoral, Kalil dominou com folga as pesquisas de intenção de voto para a eleição da prefeitura de BH.

Os outros candidatos não chegaram sequer aos dois dígitos na porcentagem de votos. Até aquele percentual de votos apurados, Bruno Engler (PRTB) tinha 9,89%. João Vitor Xavier (Cidadania) 9,25%; Áurea Carolina (PSOL), 8,31%; Rodrigo Paiva (Novo), 3,57%. O ex-ministro Nilmário Miranda (PT) recebeu 1,88% dos votos válidos; Luisa Barreto (PSDB), 1,40%; Professor Wendel Mesquita (Solidariedade), 0,74%. Concorreram ainda, Lafayette Andrada (Republicanos), com 0,59%; Marcelo Souza e Silva (Patriota), 0,33%; Fabiano Cazeca (PROS), com 0,20%; Wadson Ribeiro (PCdoB), 0,18%; Wanderson Rocha, 0,07%. Cabo Xavier (PMB), 0,07% e Marília Domingues (PCO), 0,03%.

Votos brancos estavam em 4,26% e nulos somavam 6,87%. Ainda não havia dados sobre as abstenções na eleição para a prefeitura de Belo Horizonte.

“Capital dos botecos”

Com 2,5 milhões de habitantes (IBGE), Belo Horizonte é o sexto município mais populoso do país, e o terceiro da região Sudeste. Já foi indicada pela ONU, em 2008, como a metrópole com mais qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo.

É a quarta mais rica do Brasil com 1,54% do PIB nacional, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Mais de 80% da economia do município está concentrado na área de serviços: comércio, setor financeiro, atividades imobiliárias e administração pública. Conhecida como a “capital nacional dos botecos”, BH tem mais bares per capita do que qualquer outra grande cidade do Brasil.


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