Defesa da soberania

PT apresenta plano com medidas de combate a crise sanitária, econômica e social. Assista aqui

Com presença de Lula em evento virtual nesta segunda-feira, PT apresenta propostas para o país poder superar a crise que se aprofunda a cada dia com os ataques do governo de Jair Bolsonaro

Ruy Baron / Reprodução
Ruy Baron / Reprodução
Mercadante e Lula: defesa do papel indutor do Estado no desenvolvimento do país

São Paulo – O Partido dos Trabalhadores (PT) lança hoje (21), às 10h, o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, que reúne propostas para a retomada do desenvolvimento econômico e social do país. O PT se propõe a levar à sociedade um plano que assegure uma saída para a crise sanitária, econômica e social em que o país está mergulhado desde o impeachment fraudulento da presidenta Dilma Rousseff, em 2016.

“Vamos salvar vidas, gerar empregos e renda, desenvolver a economia nacional, radicalizar a democracia hoje ameaçada, promover a soberania e construir um novo país”, anunciou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

O lançamento do plano, que contará com a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de Fernando Haddad, será transmitido ao vivo pelos perfis oficiais do PT e da Fundação Perseu Abramo, nas redes sociais, incluindo Facebook e Twitter, além do Youtube.

Coordenado pelo economista Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-ministro da Casa Civil no governo Dilma, o plano é fruto de um debate interno entre os setoriais e núcleos de acompanhamento de políticas públicas do PT, além das bancadas federais na Câmara e no Senado. O plano completo estará disponível a partir do lançamento, no dia 21 no site do PT e da FPA. A transmissão pode ser assistida no canal do PT no You Tube.

As propostas inclusas no Plano de Reconstrução do Brasil buscam assegurar um novo caminho para o país, baseado na ampliação de oportunidades, na igualdade e ampla liberdade de expressão e comunicação, além da defesa da soberania nacional, ameaçados pelo governo de Jair Bolsonaro.

Contribuições

“Queremos apontar que o Estado tem um papel de indutor de desenvolvimento”, explica Mercadante. As propostas foram concebidas com base em contribuições de centenas de pessoas – trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, representantes do setor público, LGBTQI+, artistas e intelectuais – comprometidas com o país.

O plano contra a crise parte de um diagnóstico sobre a profundidade da crise brasileira, aprofundada pela pandemia do coronavírus e pela condução irresponsável do governo Bolsonaro na resposta ao Covid-19, que estão comprometendo o futuro do país e dificultando uma saída rápida da crise. As propostas na economia colocam a alta do desemprego e o aumento da desigualdade como um dos principais focos e preveem um papel para o Estado no desenvolvimento econômico com Justiça Social.

O programa prevê medidas emergenciais e de longo prazo e tratam também de apresentar políticas públicas protetivas e inclusivas, de combate ao racismo estrutural, e de opressão e violência contra a mulher, além de tratar de homofobia, e violência contra os indígenas e os quilombolas.