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Flávio Dino admite que frente para vencer em 2022 pode unir Lula e Luciano Huck

Em entrevista à ‘BBC’, governador diz que construir uma frente ampla será o desafio para vencer o conservadorismo

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Dino: 'Eu espero e luto para que seja possível em 2022 uma articulação em que, senão no primeiro turno, mas pelo menos no segundo, todos estejam juntos'

, São Paulo – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse em entrevista à BBC News Brasil divulgada nesta segunda-feira (17) que entende como possível uma aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o apresentador Luciano Huck nas eleições para a presidência em 2022. A afirmação foi feita ao responder a uma pergunta da repórter Mariana Schreiber sobre qual dos dois nomes seria mais provável Dino apoiar.

“Eu espero e luto para que seja possível em 2022 uma articulação em que, senão no primeiro turno, mas pelo menos no segundo, todos estejam juntos. Eu acredito que o Brasil avançou quando, em outros momentos da vida brasileira, fizemos alianças que envolveram esquerda e setores que não pensam de acordo com o nosso ideário”, afirmou o governador.

“Já vivemos isso em vários momentos. Ninguém pode imaginar que o vice-presidente José Alencar (dos dois mandatos de Lula, de 2003 a 2010) ou mesmo Juscelino Kubitschek eram socialistas; não eram. E ambos prestaram um grande papel ao país”, defendeu.

Comentando sobre as mudanças nas conversações políticas em defesa de uma frente ampla para vencer o conservadorismo, Dino disse que “a beligerância que há hoje não necessariamente vai existir amanhã”.

“Eu acredito que é possível sim, quem sabe, em algum momento, senão em primeiro turno, mas em segundo turno juntar todos esses que você mencionou e mais alguns outros, porque se nós não fazemos frente ampla do nosso lado, o outro lado faz e nos derrota de novo”, avaliou, reportando-se ao resultados das eleições de 2018, com a vitória do ultraconservador Jair Bolsonaro.

Confira a entrevista


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