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Assessor de Guedes é acusado de causar prejuízos em fundos de pensão

Ex-secretário especial de Fazenda de Jair Bolsonaro, Esteves Colnago e outros gestores ignoraram riscos de investimento que lesou pensões de servidores

Reprodução/RBA
Reprodução/RBA
Colnago era o secretário especial adjunto de Fazenda do governo Jair Bolsonaro até recentemente, quando foi nomeado chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais de Paulo Guedes

São Paulo – Assessor do ministro da Economia Paulo Guedes, o economista Esteves Colnago e outras 28 pessoas são acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) de causar prejuízo aos fundos de pensão Petros, Funcef, Previ e Vali de 2011 a 2016. De acordo com a Agência Reuters, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 1ª Região, acolheu denúncia dos procuradores da força-tarefa da operação Greenfield, no âmbito do Ministério Público Federal (MPF), que os acusam de gestão temerária.

Para os promotores, os ex-gestores ignoraram os riscos do investimento, as diretrizes do mercado financeiro, do Conselho Monetário Nacional e dos próprios regimentos internos ao avalizar a aquisição supostamente irregular de cotas Fundo de Investimentos e Participações (FIP) Sondas, veículo de investimentos da empresa Sete Brasil Participações. Além disso, não realizaram estudos de viabilidade sobre os aportes.

Por isso pedem, além da condenação dos denunciados, a indenização das vítimas no valor de R$ 16 bilhões, o triplo do montante equivalente ao prejuízo aos fundos, de cerca de R$ 5,5 bilhões.

A Sete Brasil é uma empresa que seria a responsável pela construção de sondas e unidades de perfuração, que viabilizariam a exploração do pré-sal.

Ainda segundo a Reuters, a pasta chefiada por Paulo Guedes manteve a nota da semana anterior, ocasião em que Colnago foi denunciado. Segundo o comunicado, o assessor do ministro de Bolsonaro está à disposição da força-tarefa para prestar esclarecimentos sobre a gestão dos fundos de pensão.

 

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