Dia histórico para luta pela liberdade de Lula, avalia presidente da CUT
Vagner Freitas estava ao lado dos parlamentares dos partidos que foram ao Supremo Tribunal Federal pedir a suspensão da transferência do ex-presidente para São Paulo
Publicado 07/08/2019 - 20h14
São Paulo – Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, este 7 de agosto foi “um dia de vitória, um dia histórico” para a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dirigente estava ao lado dos parlamentares dos partidos, inclusive da direita, que foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a suspensão da transferência de Lula de Curitiba para São Paulo, determinada pela juíza Carolina Lebbos.
“Mas que fique claro que esse dia, esse resultado positivo contra essa transferência absurda e arbitrária de Lula para o presídio de Tremembé, em São Paulo, é uma vitória dos movimentos sociais, da CUT, de outras centrais, do Comitê Lula Livre, dos trabalhadores e das trabalhadoras que foram e estão nas ruas, desde 7 de abril de 2018, denunciando a perseguição e a prisão injusta de Lula”, disse Vagner.
Ele avalia que a “vitória real”, no entanto, só virá quando Lula estiver em liberdade.“Lula é inocente. O que nós queremos é que o Supremo julgue imediatamente essa questão da segunda instância, que a justiça seja feita e que o ex-presidente Lula seja libertado”, afirma.“O STF derrubou essa arbitrariedade que seria a transferência de Lula, mas a maior arbitrariedade é ele estar na prisão.”
“Reforma” da Previdência
O presidente da CUT, que permanece em Brasília acompanhando a votação da “reforma” da Previdência, ressalta ainda o que considera ser uma vitória contra os desmandos da Operação Lava Jato, diante inclusive da união de tantos parlamentares com posições políticas diferentes, mas contrários à decisão que determinava a transferência de Lula.
“Fomos ao STF para pedir por Lula e impedir mais uma injustiça, nesse dia tão ruim para a classe trabalhadora brasileira, porque, lamentavelmente, esse parlamento está entregando a Previdência Social e tirando os direitos dos trabalhadores. Mas seguimos aqui, tentando aprovar os destaques e amenizar esse ataque aos trabalhadores.”