São Paulo – A terceira edição do Mutirão Lula Livre será realizada nos próximos dias 27 e 28 em todo o país. O objetivo é intensificar a campanha de coleta de assinaturas pela anulação do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a organização das atividades, o objetivo é “dialogar com o povo brasileiro” sobre a arbitrariedade da prisão. Lula está preso desde 7 de abril de 2018 nas dependências da Polícia Federal de Curitiba.

A militância é orientada pelo Comitê Nacional Lula Livre a promover panfletagens, montar bancas, realizar almoços, fazer apresentações artísticas e fixar faixas e cartazes em locais públicos, além de dialogar com a sociedade. No fim de semana serão coletadas assinaturas para o abaixo-assinado pela anulação da condenação, que será dirigido ao Supremo Tribunal Federal.

Na cidade de São Paulo serão realizadas atividades no sábado (27), no centro da capital, e no domingo, em frente ao Museu de Arte (Masp). Ambos os eventos também se destinam à coleta de assinaturas. No Distrito Federal, o comitê realizará “conversa” com o ex-ministro Gilberto de Carvalho sobre a Operação Lava Jato.

Em São José dos Campos, o  Comitê Lula Livre Mauro Chazanas promove, já na sexta-feira, um sarau de lançamento do livro Lula Livre, de Jorge Menezes, a partir das 19h, no restaurante Bahia no Vale. Em Ubatuba, no litoral norte, será montada uma tenda no calçadão do Centro da cidade, das 11h às 14h. “Enfocaremos as prisões políticas – de Lula e dos companheiros e companheiras do movimento de moradia – Preta, Sidney, Ednalva e Angélica”, explicou Alessandra Ceregatti, do comitê da cidade litorânea.

O comitê de Mato Grosso do Sul vai coletar assinatura no sábado, durante o Festival Cultural Elas por Elas, a partir das 15h, na Praça Ary Coelho.

O abaixo-assinado pode ser impresso e enviado ao STF: Praça dos Três Poderes, Brasília – DF, CEP 70175-900.

Na Europa

Paralelamente, a Campanha do Comitê Internacional Lula Livre entregou abaixo-assinado à Corte da Espanha nesta quinta-feira (25).  Em junho, a caravana passou por França, Portugal e Espanha. Recebeu apoio de lideranças e do partido espanhol Podemos. Em Bruxelas (Bélgica), a caravana entregou documento jurídico ao escritório das Nações Unidas no final do mês passado.