Portal CUT – Preso injustamente pela Força Tarefa da Operação Lava Jato em abril de 2015, João Vaccari Neto recebeu, nesta quinta-feira (9), a visita do presidente da CUT, Vagner Freitas, e de seu amigo de longa data, Gilmar Carneiro, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e ex-dirigente da CUT.

Mantido como preso político há mais de quatro anos no Complexo Médico Penal, em Curitiba, Vaccari é vítima da mesma perseguição que sofre o ex-presidente Lula. O ex-tesoureiro do PT, assim como Lula, não enriqueceu, não possui conta no exterior, não obteve vantagens indevidas, mas foi condenado pelo ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL).

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Vaccari é vítima de um processo forjado, sem provas, baseado em delações premiadas, diz o presidente da CUT. “Está preso sem nenhuma condenação, sem nenhum fato, apenas por delações. Na visita, ele reafirmou o que nós todos já sabemos: é inocente”.

Já Gilmar Carneiro, que também saiu emocionado da visita ao amigo com quem tem relações há mais de 30 anos, ressaltou a importância do papel da militância na luta pela liberdade de Vaccari e relembrou a passagem de seu amigo na presidência do Sindicato dos Bancários.

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“O sindicato completou 96 anos e Vaccari faz parte dessa história entidade presidiu. Todos que falam dele lembram da sua importância tanto como diretor quanto presidente ou como um grande e bom amigo. Vaccari é um herói nacional”.

Emocionado por ter encontrado o seu amigo após muito tempo, Vagner transmitiu alguns recados de Vaccari à militância e amigos e afirmou que ele “vai sair do jeito que entrou, de cabeça erguida, porque sabe que está preso por uma luta que fazemos em nome do povo brasileiro”.

“Vaccari pediu para dizer que está bem de saúde, disposto e que acredita muito na nossa luta, como a greve geral que estamos construindo para o dia 14 de junho contra a reforma da Previdência desse governo de extrema direita de Bolsonaro que quer acabar com todos os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários do povo”.