Negociação

Centrais se reúnem com Maia e defendem contribuições sindicais via acordos coletivos

Representantes das centrais questionaram medida do governo que alterou regras sobre contribuições sindicais. Eles também se reuniram com diretor da OIT

Nova Central

Sindicalistas com Rodrigo Maia: expectativa de uma proposta alternativa para barrar ‘fragilização’

São Paulo – Representantes de centrais saíram otimistas de almoço, nesta terça-feira (2), com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tendo no cardápio a Medida Provisória (MP) 873, que mudou as regras sobre contribuições sindicais. A MP, que veta descontos em folha de pagamento, tem sido questionada judicialmente – diversos sindicatos já conseguiram liminares –, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF). Aos sindicalistas, Maia acenou com um possível acordo.

“Ele apresentou a possibilidade de as centrais fazerem uma proposta alternativa à MP”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. “Pessoalmente, ele acredita que tem de se buscar uma acordo que fortaleça as entidades sindicais, valorizando a negociação coletiva.”

O Congresso já constituiu uma comissão mista para analisar a medida, mas o colegiado ainda não foi instalado. No próximo dia 16, uma reunião de líderes partidários vai discutir o assunto. Até lá, as centrais podem apresentar propostas que se contraponha ao texto governista. Outra possibilidade, não admitida de público, é deixar que a MP “caduque”.

No STF, o presidente da Corte, Dias Toffoli, tem audiência marcada para o início da noite com o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Renato de Lacerda Paiva. A pauta é uma das ações diretas de inconstitucionalidade (ADI 6.092) que contestam a medida provisória. O relator das ações no Supremo, Luiz Fux, após novo pedido de liminar, voltou a remeter a questão ao plenário, dando prazo de 10 dias para que a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República se manifestem, sucessivamente.

 

 

 

 

 

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