Documentário

‘Bom Dia, Presidente Lula’ retrata um ano da vigília pela liberdade do ex-presidente

Filme retrata o dia a dia dos apoiadores que juraram não arredar pé de Curitiba enquanto a Constituição não for respeitada e Lula, libertado

Reprodução

Militantes de todo o país que afluem a Curitiba para apoiar o ex-presidente Lula são tema do documentário

São Paulo – O mini-documentário Bom Dia, Presidente Lula retrata os diversos rostos anônimos que há mais de um ano reafirmam seu apoio ao ex-presidente, na Vigília Lula Livre, em Curitiba. São mulheres e homens que formaram uma rede de solidariedade para enfrentarem juntos a perseguição judicial, as intempéries do clima, a truculência policial e a ação de provocadores. 

Lançado nesta segunda-feira (22), o filme destaca os sonhos e a esperança de milhares de brasileiros que, em 7 de abril do ano passado, juraram não abandonar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enfrenta processo atípico, baseado mais na vontade de condenar que na existência de provas. “Ninguém derruba quem tem a verdade e assegura a verdade”, diz uma das militantes. 

Com 14 minutos de duração, o filme, idealizado e produzido pelo Comitê Lula Livre, retrata o dia a dia da vigília, com papel destacado das mulheres, que coordenam acomodações, alimentação e as tradicionais saudações de bom dia, boa tarde e boa noite ao ex-presidente, que servem para que Lula ouça que não está está sozinho. “O Lula estava no caminho certo e tiraram ele por isso. Ele governava para o povo, para o trabalhador, e quem está aí está governando para o patronato”, afirma outro participante. 

São também os integrantes da vigília que, a cada quinta-feira, colhem em primeira mão o relato de políticos, artistas, intelectuais, juristas, religiosos e sindicalistas que visitam Lula e, ao sair, reportam o atual estado de saúde e o ânimo do ex-presidente. E por isso resistimos, para eles entenderem que a nossa energia vem do Lula e nós damos energia para o Lula, porque ele representa a verdade, a justiça e a solidariedade”, relata outro integrante. 

Negros e índios, jovens e trabalhadores que ainda acreditam na democracia e que tiveram suas vidas mudadas pelas políticas dos governos petistas e que, por isso, expressam sua gratidão conservando fé a na Justiça. “Nós fizemos um juramente coletivo no dia 7 de abril, que nós só iriamos sair daqui com a liberdade do presidente Lula.”

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