São Paulo – O senador Renan Calheiros (MDB-AL), tido com um dos favoritos à presidência do Senado, retirou sua candidatura em meio à segunda votação para a escolha. O primeiro pleito foi anulado em função de ter havido um voto a mais: foram contabilizadas 82 cédulas na urna para 81 senadores.

“Desde ontem vivemos um constrangimento”, afirmando que estava havendo dificuldades, desde a sessão comandada na sexta-feira (2) por Davi Alcolumbre (DEM-AP), que escolheu a votação aberta para a escolha do presidente do Senado. A decisão foi anulada no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Dias Toffoli, que considerou ter havido conflito de interesses.

“Esse processo não é democrático. Para demonstrar que esse processo não é democrático, queria lhe dizer, presidente, que o Davi não é Davi, é Golias, o novo presidente do Senado e retiro a minha candidatura porque não vou me submeter a isso”, disse Renan.