Bolsonaro

Queiroz, Flávio, milicianos: o que se sabe e as perguntas ainda sem resposta

Início de governo eleito com discurso antissistema e anticorrupção é marcado por graves denúncias. Milícias do Rio de Janeiro entram na história. E os Bolsonaro, pai e filho, devem explicações ao país

Alan Santos/PR

Ministros Ernesto Araújo (Itamaraty), Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), e Jair Bolsonaro, no ‘Aerolula’ a caminho de Davos, onde não se tocou no assunto Queiroz

São Paulo – O governo de Jair Bolsonaro, com três semanas de “gestão”,  já acumula uma série de problemas de ordem moral, um dos principais componentes da ascensão política do ex-capitão. A liberação da posse de armas é criticada por especialistas; a guerra contra organizações não governamentais que resolvem uma série de demandas sociais que o Estado não dá conta; a ameaça de fechar escolas regulamentadas pelo Ministério da Educação em assentamentos; o aceno contra demarcações de terras indígenas; a “promoção” do filho do vice-presidente Hamilton Mourão no Banco do Brasil. Sem contar o vaivém de decisões tomadas num dia, seguidas de recuo no outro.

Tudo isso pegou mal para alguém que foi eleito com a promessa de ser antissistema e de pôr a casa em ordem. Agora, o discurso anticorrupção também está em xeque diante de denúncias que atingem o filho do presidente da República, deputado estadual Flávio Bolsonaro, senador eleito pelo PSL, partido controlado por seu pai.

São tantas denúncias, suspeitas e revelações – às quais se acrescentam hoje as prisões de milicianos suspeitos de envolvimento na morte de Marielle Franco e de ter relação com os Bolsonaro – que fica até difícil acompanhar. A RBA faz um resumo dos fatos e levanta algumas perguntas ainda sem respostas. 

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