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Novas irregularidades envolvem outro ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Ex-funcionário de filho do futuro presidente passou 248 dias no exterior, mas recebia regularmente salário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

Otacílio Barbosa/Alerj

Nove dias depois de ter sido nomeado por Flávio Bolsonaro, o então assessor viajou para Portugal, onde ficou 44 dias

São Paulo – Mais um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) – aparece como suspeito de irregularidades em transações financeiras. Uma reportagem do jornal O Globo aponta que Wellington Servulo Romano da Silva , tenente-coronel da Polícia Militar do Rio, ficou 248 dias no exterior enquanto recebia salário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

De acordo com a Alerj, Wellington chegou a ser nomeado, em 2015, para atuar no gabinete de Flávio e foi exonerado em setembro de 2016. Neste período – de um ano e quatro meses – fez várias viagens para Portugal que somam 248 dias de ausência do gabinete. Na época, ele estava lotado na vice-liderança do PP na Casa –  partido do então deputado estadual. 

De acordo com os registros, no dia 24 de abril de 2015, nove dias depois de ter sido nomeado, Wellington fez sua primeira viagem para aquele país, ficando 44 dias por lá. Nesse período, recebeu normalmente salário e gratificações da Alerj: total de R$ 5,4 mil por mês.

O O Globo também diz que o ex-assessor parlamentar está entre as pessoas que transferiram dinheiro a Fabrício de Queiroz, listado em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou uma série de transações bancárias consideradas suspeitas que somam R$ 1,2 milhão.

Há cerca de dois anos Wellington mora em Portugal. Fabrício não foi encontrado desde a divulgação das informações relacionas ao Coaf na semana passada. Flávio e Jair Bolsonaro tem negado as irregularidades e defendido a devida apuração do caso.

Com informações do O Globo e Congresso em Foco

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