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Padre afirma que prisão do ex-presidente Lula é ‘injustiça grosseira’

Pedrinho Guareschi, do Rio Grande do Sul, reconhece a força do ex-presidente para enfrentar a prisão política e afirma Lula ainda tem uma longa trajetória

Joka Madruga / PT Nacional

“O que estão fazendo com ele não tem explicação. É uma injustiça tão grosseira, que não tem de fato quem possa explicar”

São Paulo – O padre Pedrinho Guareschi, do Rio Grande do Sul, visitou hoje (26) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula está preso desde 7 de abril.  O ex-presidente é acusado pela operação Lava Jato, em sentença sem provas e que a cada dia fica mais evidente como uma ação de caráter político, sobretudo depois que veio a público a articulação do governo eleito, Jair Bolsonaro (PSL), com o juiz Sergio Moro, que comandava a Lava Jato, para conduzi-lo ao Ministério da Justiça na nova gestão.

“Estou extremamente feliz. Não vou mentir que eu não estava preocupado, mas eu saio de lá feliz, porque abracei o Lula umas cinco ou seis vezes, senti o coração dele. É um homem grande, um homem forte, poderoso. Minha gente, não se preocupem, esse homem vai longe, esse homem é demais”, afirmou o padre Pedrinho em coletiva de imprensa na sede da PF, depois de encontro com o ex-presidente.

“É verdade, eu também não vou mentir que ele não esteja indignado, mas a indignação é uma virtude, a santa indignação. O que estão fazendo com ele não tem explicação. É uma injustiça tão grosseira, que não tem de fato quem possa explicar”, afirmou ainda.

“Como pode ser que um homem que ainda não foi julgado esteja aí pagando?! A única coisa que ele quer julguem e mostrem preto no branco se ele comprou o tríplex, se comprou o sítio, são coisas indeterminadas e isso é incabível. Eu não sei se não há o coração de um juiz que não perceba isso, porque sem dúvida nenhuma ele está sofrendo, aí fechado, trancado.”

O padre destacou ainda a força espiritual do ex-presidente e disse que Lula “é inocente, e é bom que se repita isso porque inventaram mil coisas ao redor do que ele poderia ter feito. Mas por que não esperam o trânsito em julgado?!”

Confira a íntegra da entrevista:

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