eleições 2018

Após liderar pesquisas, Dilma fica de fora do Senado

Ex-presidenta não foi eleita. Perderam também importantes aliados na luta contra o impeachment: Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Roberto Requião (MDB-PR)

divulgação

Senadores protagonistas na luta contra o impeachment ficam fora da Casa

São Paulo – A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) não foi eleita para o Senado. Após liderar as pesquisas de intenções de votos por meses, a petista ficou na quarta posição, com 15,33% dos votos válidos. Foram eleitos Rodrigo Pacheco (DEM), com 20,49% e Jornalista Carlos Viana (PH), com 20,23%.

Os resultados foram adversos para outros senadores do núcleo de defesa da legitimidade do mandato de Dilma, que sofreu um impeachment em 2016. Roberto Requião (MDB) não foi eleito no Paraná. As duas cadeiras do estado ficaram com Professor Oriovisto Guimarães (Pode), com 29,17% dos votos válidos, e Flávio Arns (Rede), com 23,00%.

No Amazonas, a candidata à reeleição pelo PCdoB, VanessaGrazziotin, não conseguiu uma vaga. Plínio Valério (PSDB) ficou na primeira posição com 25,43%, seguido de Eduardo Braga (MDB), com 18,36%.

Outro aliado de Dilma, senador Lindbergh Farias (PT), também ficou de fora na disputa fluminense. Foram eleitos Flávio Bolsonaro (PSL), com 31,36% dos votos e Arolde de Oliveira (PSD), com 17,06%.

Já a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que também atuou firme contra o impeachment, desistiu de concorrer a uma vaga no Senado por seu estado. Optou por sair candidata a deputada federal e foi eleita com votação expressiva, 3,71%,  a terceira mais bem votada.

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