Eleições 2018

CNI/Ibope traz Haddad com 21% e Bolsonaro com 27%. Petista vence no 2º turno

Segunda pesquisa do instituto nesta semana mostra ambos oscilando um ponto para baixo e com a mesma diferença de seis pontos

Ricardo Stuckert

Ao lado de Ana Estela (esq) e da vice Manuela D’Ávila, Haddad faz campanha em São Paulo nos três últimos dias

São Paulo – A segunda pesquisa Ibope veiculada esta semana confirma, nesta quarta-feira (26), que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, está a seis pontos do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que já oscila para baixo. O levantamento, desta vez contratado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), traz Haddad com 21%, ante 22% na sondagem divulgada segunda-feira. Bolsonaro vai de 28% a 27%. 

Em simulação de segundo turno, Haddad vence por 42% a 38% (na segunda-feira estava em 43% a 37%). 

A pesquisa CNI/Ibope traz Ciro Gomes (PDT) estável em terceiro lugar, agora com 12%, um ponto acima da pesquisa anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) vem em seguida, com 8%, à frente de Marina Silva (Rede), que tem 6%

João Amoêdo (Novo) tem 3%, Álvaro Dias (Pode) e Henrique Meirelles (MDB) 2% e Guilherme Boulos (Psol), 1%. Cabo Daciolo (Patriotas), Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuaram.

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Segundo turno

O Ibope fez também outras simulações de segundo turno:

:: Ciro 44% x 35% Bolsonaro (46% a 35% na anterior)

:: Alckmin 40% x 36% Bolsonaro (41% a 36%)

:: Marina 38% x 40% Bolsonaro (39% x 39%)

Bolsonaro é o candidato com maior taxa de rejeição, por 44% dos pesquisados. Depois vêm Haddad e Marina com 27%, e Ciro com 19%. 

Chama atenção, a 11 dias do primeiro turno, que quase metade do eleitorado (48%) diz estar pouco ou nada interessado nas eleições. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios de todo o país entre os dias 22 e 24. Está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018.

Voto Útil?

Segundo a pesquisa, 28% avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar de voto até 7 de outubro para que um candidato de quem não gostem vença a corrida pelo Palácio do Planalto. Para 48%, as chances de mudança são baixas ou muito baixas.

Quando perguntados se mudariam a escolha para votar no candidato com maior chance de ganhar, apenas 16% se disseram dispostas a trocar o voto. “Nota-se que são poucos os eleitores que praticariam voto útil, o que pode ser explicado pelo fato de a maioria dos eleitores de Bolsonaro e Haddad estarem bastante convictos com suas opções”, afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Ciro Gomes (PDT) são os mais propensos a mudar de voto para evitar que um candidato de que não gostam vença. Segundo a pesquisa, 36% dos eleitores do candidato tucano consideram alta ou muito alta a probabilidade de mudança por esse motivo, enquanto o percentual é de 35% para o pedetista.

Em relação aos eleitores de Fernando Haddad (PT), 31% declaram ser alta ou muito alta a chance de troca, parcela que cai para 28% entre os eleitores de Marina Silva (Rede) e para 22% entre os de Jair Bolsonaro (PSL).

Com informações da CNI

Confira pesquisa completa

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