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‘Eu sei como vou passar para a história; eles, não sei se como juízes ou algozes’, diz Lula

Coligação Povo Feliz de Novo enfatiza perseguição ao ex-presidente e o descumprimento da decisão da ONU, sobre seu direito de concorrer. 'Não vamos descansar até trazer de volta o Brasil de Lula', disse Haddad

Reprodução

Lula em mensagem veiculada no programa político: Eu sei que vou entrar para a história como o presidente que mais fez inclusão social neste país

São Paulo – A perseguição política ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve sua candidatura cassada ontem (31) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi destaque no programa da coligação Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros) na tarde deste sábado (1º). Em sua aparição, não como candidato, Lula alfinetou o Judiciário.

“Estou na situação de um inocente que está sendo julgado para evitarem que um inocente volte a fazer o melhor governo do Brasil. Eu sei que vou entrar para a história como o presidente que mais fez inclusão social neste país, que mais fez universidade, que mais fez escola técnica, que colocou jovens na universidade neste país. Eu sei como eu vou passar para a história, mas não sei como eles vão passar, se como juízes ou como algozes”, disse o ex-presidente, líder nas intenções de voto segundo os institutos de pesquisa.

Candidato a vice na chapa cassada – que promete recorrer – o ex-ministro da Educação de Lula, Fernando Haddad (PT), disse que os que o perseguem na verdade perseguem o povo brasileiro.

“Ele (Lula) está preso enquanto o governo Temer corta direitos do povo e entrega nossas riquezas aos estrangeiros. Faço aqui um juramento de lealdade a Lula: Não vamos descansar até trazer o Brasil de Lula de volta e libertar os brasileiros de toda essa injustiça”, disse Haddad.

O programa dedicou boa parte do tempo ao apoio popular dedicado a Lula em Curitiba, na vigília Lula Livre, próxima à Polícia Federal. E mostrou trechos dos visitantes, desde trabalhadores de todas as partes do país até personalidades como o Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, o ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica e o ator e ativista Danny Glover.

“Nós estamos aqui em Curitiba dando bom dia, boa tarde e boa noite ao presidente lula. Não podemos tirar do povo o direito que ele tem de escolher o seu presidente. Nós estamos defendendo a soberania popular. Há uma perseguição política a Lula e isso nós não podemos admitir. Ele não tem medo do debate. Basta de injustiça, desigualdade. A decisão está tomada: vamos com Lula até o fim, porque é a maior autoridade política no país”, Haddad.

O propagada destacou ainda o descumprimento, pelo governo e pela Justiça brasileira, da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre o direito da candidatura Lula. E de sua participação no programa eleitoral e em entrevistas em meios de comunicação.

A coligação reforçou que entrará com todos os recursos para garantir o direito de Lula ser candidato.

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