Quem mente?

‘Eles gritam enquanto roubam o Brasil’, diz Manuela em porta de fábrica

Ao lado de Fernando Haddad, deputada é chamada de mentirosa e responde: 'Não tenho medo de homem que aponta o dedo pra mim. Baixa esse dedo, porque a gente pode construir um Brasil com respeito'

Reprodução

“Aqui não tem quem mente, aqui tem quem luta pra mudar o Brasil”, rebateu Manuela em porta de fábrica

São Paulo – “Eles gritam enquanto roubam o Brasil, fazem alarde, tentam fazer com que o povo crie esse ambiente de ódio, e enquanto isso os trabalhadores estão se ferrando.” Assim a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB) respondeu a um homem que a chamou de mentirosa, enquanto ela discursava na porta da fábrica de autopeças Pan Metal, no Sacomã, zona sul de São Paulo, ao lado de Fernando Haddad, candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro Luiz Marinho, candidato a governador, e dos dois postulantes ao Senado, Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto.

“Esse o pedido que vim fazer a vocês: que a gente não caia nesse tipo de provocação, desses que dizem que o Brasil é um país de ódio. E que a gente construa um país na eleição com valorização do trabalho, a revogação da reforma trabalhista e valorização dos direitos do nosso povo”, disse.

Manuela mencionava que as pesquisas Datafolha e Ibope foram canceladas por mostrar que o ex-presidente Lula ganharia no primeiro turno, quando foi interrompida. “Mentira”, gritou um homem. 

Imediatamente, a deputada respondeu: “É verdade, viu? Aqui não tem quem mente, aqui tem quem luta pra mudar o Brasil, fazer um país dos trabalhadores e das trabalhadoras. Eu não sei teu nome, mas se quiser vir aqui se apresentar e tentar provar qual de nós fez uma mentira, pode se apresentar”, disse, sob aplausos de Haddad.

“Sou Manuela D’Ávila, sou deputada há 12 anos, e não é porque o povo acha que eu minto. É porque o povo sabe que sou do povo que luta para desenvolver o Brasil e valorizar o trabalho. E não tenho medo de homem que aponta o dedo pra mim, companheiro. Baixa esse dedo, porque a gente pode construir um Brasil com respeito e dignidade”, afirmou.

Mais cedo, no ABC paulista, a candidata cotada a assumir a posição de vice na chapa presidencial, seja de Lula ou de Haddad, havia ironizado a forma como os institutos de pesquisas suspenderam a divulgação de levantamentos que já haviam investido recursos para fazer. O Ibope teria tido um prejuízo de R$ 231 mil, segundo o site Poder 360.

“Eles falaram mal do cara. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. Eles processaram o cara. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. Eles condenaram o Lula. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. Eles prenderam o Lula. O que aconteceu? Cresceu na pesquisa. E agora o que fizeram, tiraram a pesquisa porque ele iria ganhar no primeiro turno”, afirmou.

 

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