Eleições 2018

Ipsos: popularidade de Lula cresce. Alckmin é o candidato mais rejeitado.

Desaprovação ao ex-presidente teve redução de dois pontos percentuais, de 53% para 51%, entre julho e agosto. Apenas 17% aprovam o tucano. Há um mês, eram 19%

Marcelo Camargo/ABr – Ricardo Stuckert/IL

Alckmin é candidato com maior rejeição, enquanto aprovação a Lula segue em alta

São Paulo – O candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB) registrou a maior desaprovação (70%) entre os concorrentes ao Palácio do Planalto, segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos divulgada neste domingo (19). Em julho, a desaprovação ao tucano era de 68%. Já o número dos que aprovam o ex-governador de São Paulo caiu de 19% para 17%. O total dos que não opinaram permaneceu em 13%. O levantamento não mede a intenção de votos, mas a popularidade das personalidades políticas.  A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Por sua vez, o candidato do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, viu a sua popularidade subir, de 45% para 47%, no mesmo período, e registra a maior popularidade entre todos os concorrentes à Presidência. Sua desaprovação também caiu, de 53% para 51%. Os que não sabem permaneceram estáveis em 2%.

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Ciro Gomes (PDT) viu sua desaprovação subir, de 63% para 65%, enquanto a sua aprovação caiu um ponto percentual, de 19% para 18%. Os que não souberam opinar saíram de 18% para 17%. Logo atrás de Ciro, a rejeição ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) aumentou um ponto, de 60% para 61%, mas a sua aprovação também subiu, de 23% para 24, entre julho e agosto. Os que não souberam responder somaram 15%.

A aprovação de Marina Silva (Rede) subiu, de 27% para 30%, enquanto a sua desaprovação caiu, de 63% para os mesmos 61% de Bolsonaro e Ciro, enquanto os que não sabem somaram 9%. O candidato do MDB, Henrique Meirelles, registra índice de desaprovação equivalente, com 60% em agosto, ante 58% no mês passado. Sua aprovação, contudo, permaneceu em 5%. Outros 35% não souberam responder sobre o ex-ministro da Fazenda do governo Temer.

Menos conhecido como presidenciável, o candidato a vice do PT, Fernando Haddad, teve sua popularidade aumentada em um ponto, de 7% para 8%, mas também registrou alta na sua desaprovação, de 57% para 59% – outros 33% não souberam responder sobre a sua popularidade.

Entre os que não disputam a corrida eleitoral, Michel Temer mantém o patamar elevado de rejeição, com 94% de desaprovação, enquanto apenas 3% o aprovam. O juiz Sérgio Moro teve pequena melhora, mas segue com desaprovação (48%) maior que a aprovação (41%). Há um mês, esses números eram de 50% e 40%, respectivamente.