Democracia popular

Sem perseguição judicial, Lula poderia vencer no primeiro turno, diz Haddad

Candidato a vice na chapa do ex-presidente afirma que, com direitos preservados, Lula ampliaria a união do país para combater 'projeto antinacional e antissocial'

Reprodução/Instituto Lula

Sem perseguição jurídica, aliança em torno de Lula seria mais ampla, com chances de vitória no primeiro turno, diz Haddad

São Paulo – O candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (7) que as forças progressistas estarão unidas nas eleições para enfrentar candidaturas que representam um projeto antinacional e antissocial para o Brasil. “As forças de esquerda estarão unidas contra o projeto do sistema que está vendendo o país e a todo momento cortando direitos sociais e civis.”

Em entrevista coletiva a jornalistas da imprensa independente, no Instituto Lula, Haddad – coordenador do programa de governo de governo do PT – observou que a legenda se aliou a um número menor de partidos – PCdoB, Pros e PCO – em comparação com as eleições anteriores.

Para ele, essa condição foi provocada pela “insegurança jurídica” decorrente da perseguição a Lula“Temos um dos maiores líderes mundiais, o maior político da história do país, preso mediante um processo que não para em pé. Sem essas ameaças, a aliança seria mais ampla.”

Segundo Haddad, o programa petista vai enfrentar o monopólio do crédito pelo setor financeiro e a concentração da mídia. “Não existe democracia econômica sem crédito barato. Não existe democracia participativa sem informação fidedigna”, afirmou. 

O ex-prefeito de São Paulo defende como medidas emergenciais de um novo governo a revogação da Emenda Constitucional 95, do teto de gastos. “Na verdade, o que se aprovou foi uma irresponsabilidade social e política. Não se pode abrir um novo hospital ou uma creche por 20 anos? O que está acontecendo com o Brasil?”, questionou, lembrando que os governos de Lula e Dilma Rousseff registraram 12 anos de superávit, com as contas no azul. “O governo do PT foi o que mais reduziu a dívida pública, sem aumento da carga tributária. Ao contrário do PSDB, que aumentou a carga, e a dívida quase dobrou.”

 

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