reta final

Haddad visita Lula e prepara plano de governo a ser apresentado com candidatura

Coordenador do programa de governo de Lula, Haddad considera que sociedade deveria pressionar para barrar medidas que afetam estrutura do Estado tomadas por governo sem legitimidade

reprodução/facebook

‘Era a hora de medidas estruturais serem suspensas (…)É uma questão de soberania nacional’

São Paulo – O coordenador do programa de governo do pré-candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Haddad, esteve nesta terça-feira (31) na sede da Polícia Federal do Paraná, onde Lula está preso desde abri. Discutiu com o ex-presidente plano de governo e estratégias para a eleição.

Haddad, ex-ministro da Educação (2005-2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013-2016), disse que a prioridade no atual contexto político é pressionar o governo do presidente Michel Temer (MDB) e conter novas medidas que afetem ainda mais as estruturas de Estado. “O governo Temer deveria parar de tomar medidas de caráter estrutural como a venda da Embraer. Se ele tivesse legitimidade nas urnas, com um programa aprovado (através do voto), ok, mas não é o caso”, disse.

Segundo Haddad, que integra a equipe de advogados de Lula, Era a hora de medidas estruturais serem suspensas para que o presidente eleito encaminhe as demandas da sociedade. “É uma questão de soberania nacional, não partidária. As pessoas devem cobrar o governo Temer a suspensão da venda dos ativos brasileiros.”

Haddad disse que a articulação da candidatura de Lula está em processo final, para que seja apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 15 de agosto. No dia, movimentos sociais e entidades organizadas civis pretendem realizar grande manifestação em Brasília. 

Estamos tratando dos últimos detalhes e o plano de governo é necessário para o registro da candidatura. Esse documento vai ser levado para a aprovação do diretório nacional. Trouxe informações da questão das alianças, de dirigentes de outros partidos. Ele está acompanhando, sempre disposto a somar forças, e vamos fazer ainda uma última rodada de negociações”, concluiu, ao citar como possível aliados PCdoB, PSB e Pros.

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