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‘Entre Vistas’ recebe pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho

O jornalista Juca Kfouri conversa com o ex-prefeito de São Bernardo e ex-ministro Luiz Marinho sobre a gestão do estado e a política nacional

reprodução/tvt

Luiz Marinho: ‘PSDB fala em gestão mas não fazem. Está na hora de mudar’

São Paulo – Luiz Marinho é presidente do PT de São Paulo, ex-prefeito de São Bernardo do Campo por dois mandatos e ex-ministro do Trabalho e da Previdência durante os governos Lula. Agora, é pré-candidato de seu partido ao governo estadual, para tentar quebrar uma hegemonia de 24 anos do PSDB. “Todos esses anos eram suficientes para planejar a solução de qualquer gargalo. Mas olha a situação do estado. Será que merecemos tanto castigo?”, questionou, ao jornalista Juca Kfouri, no programa Entre Vistas, da TVT.

Entre Vistas será exibido nesta terça-feira (24). No programa, Marinho falou sobre a sua candidatura, além de analisar a conjuntura política nacional, com uma espécie de balanço de erros e acertos de seu partido em diferentes esferas. Ele não poupou críticas aos adversários no pleito de outubro, os tucanos, que acumulam mandatos no estado. “Eles falam em gestão, mas não o fazem. Me parece que chegou a hora de mudar essa situação”, disse.

Questionado pela jornalista Eleonora de Lucena sobre os porquês dessa hegemonia tucana, se existe uma característica conservadora predominante no estado, o petista especulou: “A mídia impôs goela abaixo os governos tucanos. Em 1998, com a Marta (Suplicy), perdemos a oportunidade. Mas governamos a capital por três mandatos e também já chegamos a governar mais de 60% dos paulistas em prefeituras distintas em algumas ocasiões. Então, não sei se podemos dizer que o paulista é conservador.”

Ainda sobre o papel da mídia na política de São Paulo, Marinho aponta o ex-prefeito da capital e também tucano João Doria como uma farsa construída pelos meios de comunicação. “Esse candidato é o mesmo que a mídia construiu dois anos atrás. Um ‘gestor’, não político, administrador. Ou seja, uma mentira descarada. O cidadão, quando se filia a um partido político, se dispõe a ser candidato e diz que não é político. Ninguém nasce político, ninguém nasce gestor. Mas, quando o cidadão se tornou candidato, passou a ser político. Após isso (ser eleito), trai a cidade, por não ficar quatro anos”, disse.

Doria lidera pesquisas e também a rejeição, em especial na capital, onde acumula mais de 50% de eleitores que dizem não votar nele em nenhuma hipótese.

Assista à entrevista completa hoje, às 21h, na TVT e também pelo Facebook e Youtube.

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