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Boulos afirma que vai enfrentar os privilégios do 1% mais rico da sociedade

O líder do MTST Guilherme Boulos teve seu nome confirmado neste sábado como candidato à presidência em convenção do Psol, em São Paulo, e voltou a defender a liberdade do ex-presidente Lula

Jorge Ferreira / Mídia Ninja

Boulos com Sonia Guajajara: ‘Nosso primeiro compromisso é revogar as medidas desse governo corrupto’

São Paulo – O Psol confirmou neste sábado (21), em convenção realizada em São Paulo, o nome do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, como candidato à presidência do país, com a líder indígena Sonia Guajajara como vice.

Em sua conta no Twitter, Boulos fez comentários com a hashtag da convenção (#ConvençãoPSOL) e voltou a defender a liberdade de Lula. “Temos um Judiciário que quer decidir no tapetão as eleições de 2018. Nós condenamos a prisão política do ex-presidente Lula, que tem o objetivo de retirá-lo das eleições”, afirmou, sinalizando que sua candidatura não o afasta de outras frentes de esquerda.

“Nosso primeiro compromisso é revogar as medidas desse governo corrupto”, disse ainda Boulos, tecendo críticas ao governo de Michel Temer. “Estamos nos últimos anos resistindo ao governo Temer nas ruas. Agora é hora de resistir nas urnas.”

Ele também se propõe como candidato em uma nova forma de fazer política: “Campanha eleitoral no país virou show, virou farsa. Vem o marqueteiro e diz o que tem que falar. Nós não vamos negociar nenhum dos nossos princípios. Não vamos fugir de nenhum tema e nenhum tipo de tabu”.

“Nós seguiremos exigindo justiça por Marielle. Enquanto não houver justiça, nossa democracia estará manchada”, lembrou ainda sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março deste ano, no Rio de Janeiro, e até agora não esclarecido.

A convenção foi composta por 61 membros do Diretório Nacional, com direito a voto, e contou, ainda, com a presença de parlamentares do partido, de pré-candidatos aos governos estaduais, à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e às assembleias legislativas, e de militantes do MTST, do PCB e de organizações indígenas.

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