vigília

‘General não é comentarista de política’, diz Luiz Marinho

Pré-candidato ao governo estadual pelo PT participa de vigília, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. 'Julgue conforme a Constituição', afirma, sobre o STF

reprodução/facebook

Sobre o papel da mídia no processo, Marinho disse: ‘Como a Globo já fez em 64, a gente espera qualquer coisa’

São Bernardo do Campo (SP)  O presidente do PT paulista e pré-candidato ao governo estadual, Luiz Marinho, disse esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) “julgue conforme a Constituição” e conceda habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Presente à vigília que ocorre desde o início da manhã na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que também dirigiu como presidente, Marinho disse que o STF pode hoje recolocar a questão “no leito do rio constitucional’.

Não se trata de privilégio, observou o petista, mas de tratar o assunto como cabe ao “guardião de Constituição”, papel do Supremo, que não tem a função de legislar. Segundo ele, a Corte se equivocou em 2016 ao julgar o mesmo tema, o que levou à polêmica atual.

Ele também comentou declarações do general Villas Boas: “General não é comentarista, nem de futebol, nem de política. Vejo com muita preocupação”, afirmou, fazendo críticas à Rede Globo, que destacou o assunto em seu principal noticioso. Marinho lamentou o fato de “uma rede que precisa de concessão pública enaltecer uma fala que pode se interpretar de várias maneiras”. “Como a Globo já fez em 64, a gente espera qualquer coisa.”

Amigo do ex-presidente, ele já conversou com Lula, que chegou ao sindicato por volta de 11h30. “Está sereno. Com a serenidade dos inocentes.”

No terceiro andar da entidade, onde se realizam as assembleias, simpatizantes e militantes estão concentrados. Grupos musicais se revezam no palco.

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