PCdoB

Manuela: ‘Denunciaremos hoje e em todos os dias o estado de exceção no Brasil’

Pré-candidata comunista à Presidência afirmou que perseguição judicial a Lula ocorre porque as elites e a direita não têm candidato competitivo e perderam quatro eleições sucessivas

Reprodução/TVT

“Lula vale a luta, porque o Brasil vale a luta, a defesa da democracia e da liberdade valem a luta”, diz Manuela

São Paulo – A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, deputada estadual Manuela d’Ávila, afirmou que o povo precisa refletir, ainda antes das eleições, sobre que democracia seremos se for consumada a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de “maior líder popular do planeta”. “Denunciaremos hoje, e em todos os dias, o Estado de exceção que vivemos no Brasil”, afirmou Manuela, junto a milhares de apoiadores que acompanham Lula na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC na manhã desta sexta-feira (6). 

“Teremos um preso político. E os presos políticos são típicos do regime de exceção, portanto, debater qualquer coisa, que não a necessidade do restabelecimento da democracia, do respeito à Constituição e às garantias e liberdades individuais, é um equívoco absoluto”, afirmou a pré-candidata do PCdoB ao repórter Leandro Chaves, para o plantão do Seu Jornal, da TVT.

Ela afirmou que a prisão de Lula vai muito além da disputa eleitoral, mas a perseguição judicial a ele acontece porque “a direita brasileira e as elites não vencem as eleições”. 

“Eles olham para a gente e dizem que nós fomos derrotados ontem. Não, nós sofremos um golpe, derrota é o que nós estamos impondo a eles há quatro eleições, e imporíamos mais uma vez”, disse Manuela, fazendo menção respectivamente ao golpe do impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, às quatro sucessivas vitórias eleitorais do campo progressista e à liderança de Lula nas pesquisas para as eleições de outubro. 

A deputada afirmou ainda que o clima no Sindicato dos Metalúrgicos é de “resistência política” e de unidade entre militantes e representantes dos partidos de esquerda, como PT, PCdoB e Psol