Nesta quinta

Curitiba tem visita de Nobel da Paz, e centrais falam sobre 1º de Maio unificado

Argentino Adolfo Pérez Esquivel participa de evento hoje na UFPR, e deve visitar Lula. Sindicalistas preparam na capital curitibana o mais importante 1º de Maio dos últimos tempos

reprodução/TVT

Esquivel na Maré: Democracia está ameaçada em todo o continente e única forma de reverter é com unidade dos povos

São Paulo – O argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980, viaja a Curitiba nesta quarta-feira (18) e se reúne durante a noite com ativistas e artistas, em evento no Circo da Democracia, que ocorrerá no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na quinta (19), ele pretende visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na sede da Polícia Federal na capital paranaense. 

Em ofício encaminhado à presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Justiça Federal de Curitiba, Esquivel comunica que “na condição de Prêmio Nobel da Paz e presidente de Organismo de Tutela Internacional dos Direito Humanos (Serpaj), além de “amigo” de Lula, fará inspeção na Polícia Federal em Curitiba e conversará com o ex-presidente. 

O ativista argentino esteve nesta terça-feira (17) no Museu da Maré, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, e prestou homenagem a vereadora Marielle Franco, assassinada há cerca de um mês. Lá, ele também denunciou os chamados “golpes brancos”, que conjugam parlamentares, setores da mídia e de  da Justiça, que já ameaçaram o Equador, a Bolívia, e foram consumados em Honduras, no Paraguai e também no Brasil. “A democracia está ameaçada em todo o continente. A única forma de reverter isso é a unidade dos povos”, disse ele ao Seu Jornal, da TVT

Centrais

Os presidentes das centrais sindicais também estarão em Curitiba nesta quarta, quando devem anunciar em coletiva os preparativos para a realização do 1º de Maio na cidade, que neste ano está sendo considerado “o mais importante” em décadas para a classe trabalhadora, devido à prisão de Lula e os sucessivos ataques contra os direitos trabalhistas por parte do governo.

Os organizadores veem na manifestação unificada do Dia do Trabalho um gesto inédito na história recente, ao reunir CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e Intersindical, concentrando a pauta na defesa da liberdade do ex-presidente Lula e de seu direito de disputar a eleição, que representa um projeto de referendo revogatório das medidas econômicas e trabalhistas adotadas após o golpe de 2016. Está previsto ato político com sindicalistas às 11h no local da vigília. 

Assista à reportagem do Seu Jornal, da TVT:

Leia também

Últimas notícias