Solidariedade

Bazar Lula Livre é sucesso de público e deve ter nova edição

'Brechó da democracia', para levantar recursos para a vigília em Curitiba em defesa do ex-presidente, teve grande movimento neste sábado e pode ter nova edição no início de maio

Lucas Duarte de Souza/RBA

Tica Bertani, uma das organizadoras do Bazar Lula Livre: indignação com prisão política se responde com mobilização

São Paulo – Mais de 20 mil peças arrecadadas e muita procura por pessoas que gostam de brechó e gostam do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Bazar Lula Livre, organizado por um grupo de apoiadores e instalado na loja Armazém do Campo, em São Paulo, foi sucesso de público e forte demonstração de solidariedade.

Desde a abertura, às 10h deste sábado (21), foi grande a movimentação em torno das roupas, calçados, livros, utensílios de decoração e outros itens doados ao longo da semana. Parte do material doado, mais de 10 caixas de agasalhos, cobertores e outras peças consideradas mais urgentes para quem está no acampamento Lula Livre, em Curitiba, já foi despachado nesta sexta-feira.

“Foi um volume muito grande, coisa de 20 mil peças doadas, e aquilo que o pessoal que está aguentando firme, lá próximo do presidente Lula, está mais precisando a gente já mandou num caminhão cheio ontem”, diz a figurinista Tica Bertani, uma das organizadoras da iniciativa. Toda a arrecadação com as vendas de hoje e de uma possível nova edição – “tem muita coisa e a gente vai precisar organizar uma outra, precisamos pensar em um novo formato” – será destinada à manutenção do acampamento.

A movimentação arrecadou R$ 20 mil reais. A organização estuda repetir o bazar durante a Feira Nacional da Reforma Agrária que o Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST) promove a partir do próximo dia 3 de maio, no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo.

“Quem quiser ajudar a manter a vigília mas não pode comparecer também pode fazer doações diretamente na campanha pelo internet”, diz a ativista. O endereço é vigilialulalivre.pt.org.br.

O Armazém do Campo, loja mantida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vale a visita. A loja que fica na Alameda Eduardo Prado, 499, Campos Elíseos, região central de São Paulo, foi inaugurada em julho de 2016 para escoar produtos orgânicos e agroecológicos produzidos pelos assentamentos, comoarroz, feijão, geleias, cachaças, cervejas, frutas, legumes e verduras. Todos livres de venenos.

O bazar, um brechó da democracia, fez com que muita gente conhecesse a loja, que também teve seu faturamento quadruplicado de R$ 5 mil para R$ 20 mil em comparação com os movimentos de sábado. Por isso mesmo, os organizadores consideraram o dia duplamente vitorioso.

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