Judiciário corrompido

Feijóo: Justiça não se mostra imparcial ao frear investigações contra tucanos

Para analista político, enquanto Lula é condenado sem provas, Alckmin, Serra e Paulo Preto são blindados

SECOM/AGÊNCIA BRASIL/PSDB

Investigações contra Alckmin, Serra, Azeredo e Paulo Preto têm finais favoráveis para eles

São Paulo – A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento de duas sindicâncias contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ao mesmo tempo, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, aguarda decisão favorável do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em sua investigação por peculato. Para o analista político da TVT, José Lopez Feijóo, enquanto tucanos são blindados, outros políticos sofrem com perseguição da Justiça, demonstrando que parcialidade no Judiciário.

“Foi revelado que Paulo Preto têm contas no exterior com 113 milhões de reais, mas nada será feito, porque ele conta com a possibilidade concreta de que este caso venha a prescrever – o que não é novidade quando se trata de figuras do PSDB. José Serra e Alckmin tiveram suas investigações arquivadas pela PGR, além da condenação do ex-governador tucano de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, que segue em passos de tartaruga”, lembra Feijóo, em comentário no Seu Jornal.

A blindagem aos políticos do PSDB mostra que parte do Judiciário defende um lado na política brasileira. “Enquanto isso, a Justiça, que deveria ser imparcial, segue firme na sua trajetória de perseguição ao ex-presidente Lula. Pela quarta vez, Sergio Moro se recusou a atender o pedido da defesa do ex-presidente e ouvir Rodrigo Tacla Duran, advogado operador da Odebrecht, que acusa o advogado amigo de Moro, Carlos Zucolotto de oferecer facilidades para uma delação premiada, desde que por fora corresse algum dinheiro”, critica.

“Enquanto uns são condenados sem provas ou com a suspeita de provas falsas, outros ficam firmes, livres e sem serem incomodados. Depois tem gente que ainda acha que a Justiça brasileira é imparcial. Pelo menos parte dela parece que não é”, conclui Feijóo.

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