São Paulo – Para o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, só a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será capaz de reunir forças políticas para barrar os retrocessos impostos pelo governo Temer. Em entrevista à Rádio Brasil Atual nesta segunda-feira (8), ele diz que defender a presença de Lula nas eleições de 2018, é defender o Estado democrático. “Estou convencido de que o Lula é a única liderança nacional que tem condições de reunir um conjunto de forças políticas para interromper a destruição dos direitos sociais e trabalhistas, no Brasil”, afirma.

A cada dia que se aproxima do julgamento do ex-presidente, marcado para o próximo dia 24, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de Porto Alegre, Padilha se diz mais convencido da inocência de Lula. “A arbitrariedade no caso do Lula é tão explícita que o julgamento dele no TRF-4 passou à frente de outros sete processos [que chegaram antes àquele tribunal], ferindo o direito de Lula e também de outros cidadãos que aguardam seus processos.”

O ex-ministro é um dos coordenadores das mobilizações organizadas pelo Brasil em defesa de Lula e da democracia. Segundo ele, o próximo sábado (13) será um dos dias mais importantes da resistência. “Será um Dia Nacional de Mobilização em defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato. Vamos incentivar as cidades  para criarem comitês populares em sua defesa. O próprio Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que tem o (Guilherme) Boulos como pré-candidato, disse que nas áreas de ocupação vai ajudar a cria-los também”, explica.

De acordo com Padilha, após o julgamento, Lula voltará para São Paulo e será recebido com um “grande ato”. “No final da tarde do dia 24, receberão o presidente Lula para mostrar que, independentemente do resultado, ele estará nos braços do povo.”

A entrevista completa você pode conferir aos 17 minutos, no Jornal Brasil Atual, da Rádio Brasil Atual.