caravana 2017

Em ato no Comperj, Lula defende empregos no setor de óleo e gás

'Pararam as obras para entregá-la de graça aos chineses', diz ex-presidente, em referência a notícia veiculada ontem, de que uma empresa chinesa disputa a construção de uma unidade de gás do complexo

Ricardo Stuckert

Lula no Comperj: defesa dos empregos, da soberania nacional e contra as medidas entreguistas de Temer

São Paulo – “A Comperj parada só dá prejuízo. Este país não fala mais em desenvolvimento industrial, geração de empregos… Só fala em corte, corte, corte e corrupção”, afirmou hoje (7) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante ato em defesa dos empregos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, no quarto dia da caravana pelo Espírito Santo e Rio.

“Pararam as obras para entregá-la de graça aos chineses”, disse ainda o ex-presidente, em referência a notícia veiculada ontem (6), de que uma empresa chinesa disputa a construção de uma unidade de gás do complexo, por R$ 1,9 bilhão, que aproveitará a produção do pré-sal.

Ontem à noite, em Maricá, o ex-presidente voltou a criticar o mercado e a imprensa por promover “terrorismo” sobre sua eventual candidatura. “Mesmo se eu marcar um gol de bicicleta a imprensa não vai dar, preferem transmitir o gol de canela do adversário”, brincou. Sobre sua relação com o mercado, Lula foi enfático. “Eu não preciso do mercado, eles que vão precisar do meu governo.”

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