Fora Temer

Manifestantes vão cobrar eleições diretas na frente da casa de Rodrigo Maia

Escracho contra o presidente da Câmara pede o acatamento dos pedidos de impeachment do presidente Michel Temer e aprovação de emenda das Diretas Já

Mídia Ninja

Manifestantes se concentraram próximos à Favela da Rocinha, antes de seguirem até à residência de Maia

São Paulo – Convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, centenas de trabalhadores se reuniram na tarde de hoje (21) em frente à casa do presidente da Câmara, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), na zona sul do Rio de Janeiro, para pedir a saída do presidente Michel Temer (PMDB-SP) e a realização de eleições diretas já. 

Os manifestantes se concentraram nas imediações da favela da Rocinha, também na zona sul carioca, e caminharam pela praia de São Conrado até a residência de Maia, onde realizaram um “escracho simbólico” contra o deputado que é u dos apoiadores do governo de Michel Temer.

“Olé, olé, olá, diretas já”, “É o povo que tem que decidir”, gritavam os cerca de cinco mil manifestantes. A Rede Globo também foi alvo do protesto. “Eles (Globo) agora querem tirar o Temer para colocar o Meirelles, e não para atender aos interesses do povo”, afirmou um dos integrantes que marcharam até a casa de Maia, que se encontra em Brasília neste domingo. Os manifestantes também acusaram Maia de agir para a celeridade na tramitação das reformas pretendidas pelo governo Temer e pelo empresariado. 

Como presidente da Câmara, Maia tem a prerrogativa de acatar ou negar os pedidos de impeachment do presidente Temer.

Os manifestantes também reivindicaram a rápida tramitação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza a convocação de eleições para o sucessor de Michel Temer. E também se posicionaram contra a possibilidade de Maia, investigado na Lava Jato, vir a assumir provisoriamente a Presidência após a saída de Temer. 

Pela manhã, houve manifestação na Praia de Copacabana convocado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), que pediram o pagamento de salários atrasados. Eles protestaram contra o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, a quem identificam como responsáveis pela crise financeira que afeta o estado. Os manifestantes também pediram a saída do presidente Michel Temer. 

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