Lava Jato

O que emerge das delações é a inocência de Lula, afirma advogado

Defensor do ex-presidente divulga nota na qual mais uma vez denuncia que 'vazamento ilegal e sensacionalista das delações' sobre Lula reforça 'objetivo espúrio de comprometer sua reputação'

PT/MG

Defensor denuncia esforço midiático para “manchar” imagem e comprometer reputação do ex-presidente

São Paulo – O advogado de Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, divulgou na noite de hoje uma nota na qual volta a afirmar que há um “esforço midiático” para “manchar” a imagem do ex-presidente. Embora a imprensa tenha dado destaque a Lula na maioria das manchetes sobre as delações que o Ministério Público Federal negociou com executivos da Odebrecht, “o que emergiu das delações foi a inocência” do petista, afirma a nota.

O defensor destaca o fato de que, além de estar mais uma vez demonstrado que Lula não praticou nenhum crime, “o vazamento ilegal e sensacionalista das delações, nos trechos a ele referentes, apenas reforça o objetivo espúrio pretendido pelos agentes envolvidos de comprometer sua reputação”.

Zanin menciona a data de 4 de março de 2016, quando Lula foi levado sob condução coercitiva sob ordem do juiz Sérgio Moro, como o início das “sucessivas ilegalidades e arbitrariedades praticadas no âmbito da Operação Lava Jato”.

O advogado menciona práticas como buscas e apreensões, interceptações telefônicas de conversas privadas, divulgação do material obtido (como no diálogo com Dilma Rousseff) e levantamento dos sigilos bancário e fiscal como exemplos de ilegalidades.

“A despeito de não haver provas, o ex-presidente foi formalmente acusado, apenas com base em ‘convicções'”, reforça Zanin Martins, em referência à frase do procurador Roberson Henrique Pozzobom, que afirmou, em setembro de 2016, sobre as investigações sobre Lula:”Não temos como provar, mas temos convicção”. A frase acabou viralizando e virando piada nas redes sociais.

“Ao final dessa nova onda, o que sobrará é o mesmo desfecho melancólico vivido pelo senador cassado Delcídio do Amaral: caíram por terra suas teses. Delcídio aceitou acusar o ex-presidente em troca da sua liberdade e depois foi desmentido por testemunhas ouvidas em juízo, quando então não podiam mentir”, conclui o advogado de Lula.

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