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Julgamento da chapa Dilma-Temer é adiado no TSE

Tribunal acatou pedido da defesa de Dilma para extensão do prazo para suas alegações finais. Guido Mantega e os publicitários João Santana e Monica Moura serão ouvidos como testemunhas

Nelson Jr/TSE

Após ouvir novas testemunhas, defesa terá prazo de cinco dias até que o julgamento no TSE seja retomado

São Paulo – A pedido da defesa da presidenta deposta, Dilma Rousseff, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu nesta terça-feira (4) mais cinco dias de prazo para as alegações finais das partes envolvidas, adiando assim a sequência do julgamento. 

A defesa alegou que uma das quatro ações juntadas que serão julgadas tem prazo constitucional estabelecido de cinco dias, e não apenas dois, como havia determinado o ministro Herman Benjamin, relator do processo. 

Inicialmente contrário à proposta, o ministro relator mudou de posição e acompanhou os demais ministros da corte, favoráveis à extensão do prazo. O Ministério Público Eleitoral (MPE) também concordou com o novo prazo. 

Os ministros também acataram pedido da defesa da petista para que se ouça o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. O MPE também solicitou que sejam colhidos os depoimentos dos publicitários João Santana e Monica Moura, como testemunhas do juízo. 

O prazo de cinco dias para as alegações finais da defesa passa a valer, então, após as oitivas das novas testemunhas elencadas. 

A retomada do julgamento deve acontecer a partir da última semana de abril, tendo em vista o feriado de Páscoa e viagens oficiais do presidente do tribunal, Gilmar Mendes, responsável pela condução dos trabalhos.

 

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